Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
576.6484    M149v    1998    DIS   
Autor Principal Machado, Luiz Fernando Almeida
Entradas Secundárias - Autor Rosa, Amélia P. A. Travassos da
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Vírus Parixá : um novo possível arbovírus isolado do morcego Lonchophylla thomasi (mammalia, Chiroptera, Phyllostomidae) na Amazônia Brasileira / Luiz Fernando Almeida Machado ; orientador, Amélia P. A. Travassos da Rosa
Publicação Belém : [s.n.], 1998.
Descrição Física x, 81 f. : il.
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará.
Inclui referências bibliográficas
O vírus Parixá, isolado de vísceras do morcego Lonchophylla thomasi, capturado no munucipio de Altamira, Pará, Brasil, em 1984, é antigenicamente diferente dos vírus amazônicos identificados no Serviço de Arbovírus do Instituto Evandro Chagas, Belém, Pará, Brasil. Este trabalho objetivou a caracterização morfológica e antigênica deste possível novo agente, classificando-o priliminaamente dentro de uma família viral. O vírus Parixá provocou efeito citopático em células HEp-2, RD e Vero, 48-72 horas pós-infecção, com aumento do volume e destruição celular, não se replicando em células do clone C6/36 de Aedes albopictus e LLC-MK2. A contrastação negativa de sobrenadantes de cultivos celulares e macerado de fígado de coamundongos recém-nascidos infectados, demonstrou a presença de partículas virais envelopadas, contendo capsídio de simetria icosaédrica com diâmetro variando entre 90 e 116nm. O vírus completo apresentou diâmetro variando entre 170 a 280 nm e consiste de um cerne ocupando a região central, um capsídio circundando o cerne, um tegumento e um envelope externo envolvendo o nucleocapsídio. Em corte ultrafinos de hepatócitos de camundongos recém-nascidos e céluas HEp-2 infectadas com o vírus Parixá, as partículas virais foram inicialmente visualizadas no núcleo e, posteriormente, no citoplasma. Não foram observadas partículas virais no cérebro dos camundongos infectados. O referido vírus mostrou-se sensível ao DCA e não apresentou relação antigênica com os herpesvírus humanos e com o vírus Água Preta, pertencente à mesma família e que foi isolado uma única vez do sangue do morcego Carollia subrufa, na Amazônia Brasileira . Os resultados obtidos deminstram que o vírus Parix´[a possui características morfológicas e físico-químicas compatíveis com a família Herpesviridae.
Notas Locais Centro de Ciências Biológicas
Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa de Pesquisa Agropecuária Brasileira
Assuntos Arbovírus Amazônia
Morcego Amazônia