Efeito de instruções e reforçamento diferencial de uma dimensão sobre outra dimensão da mesma resposta. - / 1994

Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada	150.19434 C144e DIS
Autor Principal	Calcagno, Solange
Entradas Secundárias - Autor	Souza, Deisy das Graças de, orientador Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de Mestrado em Psicologia : Teoria e Pesquisa do Comportamento.
Título Principal	Efeito de instruções e reforçamento diferencial de uma dimensão sobre outra dimensão da mesma resposta / Solange Calcagno ; orientador, Deyse das Graças de Souza
Publicação	1994.
Descrição Física	62 f. : il. ; 29 cm
Notas	Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de Mestrado em Psicologia : Teoria e Pesquisa do Comportamento. 1994 Inclui bibliografias Resumo: O estudo focalizou, para análise, duas dimensões de uma mesma resposta, que ocorriam simultaneamente, sempre que a resposta era emitida. A tarefa, aplicada a vinte estudantes de primeiro grau, consistiu em pintar pequenos círculos dispostos em linhas e colunas. As dimensões da resposta foram o tipo de traço e cor escolhida para pintar. Foi empregado um procedimento de reforçamento diferencial para quatro tipos de traço e para cinco cores. Instruções apresentadas na Fase 1 eram concordantes ou discrepantes com relação à contingência em vigor naquela fase e mencionavam a dimensão supostamente relevante para o reforçamento. Na fase 2, sem instrução adicional, a contingência da Fase 1 era alterada de tal forma que o reforçamento passava a ser contingente apenas à dimensão que era irrelevante na Fase 1. Os sujeitos foram, em diferentes momentos da tarefa, questionados sobre o que produzia o reforçamento (moedas). para nove sujeitos observou-se que: 1) O reforço afetou claramente a dimensão, reforçada e não teve efeito sobre a outra dimensão, independentemente da condição; 2) As verbalizações, em geral, descreviam as contingências, mas no caso de instrução e contingências discrepantes, tais descrições apareceram mais tarde na sessão; 3) Na Fase 2 sete destes sujeitos continuaram mostrando diferenciação, mas para todos eles, o reforço afetou ambas as dimensões (efeito de história de reforçamento) ; 4) Observou-se diferenças individuais na duração da transição; 5) Alguns sujeitos foram capazes de verbalizar 9cedo ou tarde na sessão) a nova contingência ou mesmo o desempenho que produzia reforço, outros não o fizeram ( a discriminação da nova contingência em termos do comportamento não verbal nem sempre foi acompanhada da discriminação para o comportamento verbal, e vice-versa0 ; 6) A dimensão cor mostrou-se mais facilmente responsiva à mudança na contingência do que a dimensão traço. Onze sujeitos, de diferentes idades e submetidos a diferentes condições, não mostraram diferenciação consistente no responder na Fase 1 e não avançaram para a Fase 2. Suas verbalizações eram vagas e/ou estereotipadas e não faziam referências às contingências ouas referiam apenas parcialmente. Em poucos casos as contingências começaram a ser referidas no final da sessão e corresponderam a um início de diferenciação no desempenho não verbal. Embora os desempenhos verbal e não verbal tenham co-variado, não nos foi posível concluir sobre relações de dependência entre ambos; pesquisas adicionais são necessárias para precisar como o reforçamento atua sobre descrições verbais e suas relações com o desempenho não verbal.
Assuntos	Comportamento verbal Psicologia - Experiências Comunicação não-verbal