Dados do Acervo - Teses

Número de Chamada   
 
571.954663    P161i    T   
Autor Principal Palheta, Dulcidéia da Conceição
Entradas Secundárias - Autor Yamada, Elizabeth Sumi , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Intoxicação experimental por metilmercúrio em ratos : efeitos sobre neurônios da retina / Dulcidéa da Conceição Palheta ; orientador, Elizabeth Sumi Yamada
Publicação 2003.
Descrição Física xvii,150 f. : il. ; 31 cm
Notas Área de concentração: Neurociências
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2003
Resumo: Neste trabalho produziu-se um modelo experimental de intoxicação organomercurial com o objetivo de se determinar possíveis efeitos do metilmercúrio sobre a morfologia (tamanho e densidade) de neuroônios da reetina. Os testes foram desenvolvidos em ratos Wistar adultos que receberam cloreeto de metilmercúrio (MeHg) em 3 esquemas diferentes de intoxicação. O primeiro grupo recebeu 7 mg de meHg/Kg/semana de peso vivo (p.v) durante 60 dias. O segundo recebeu 5 mg/Kg/semana durante 90 dias e o terceiro grupo foi tratado com uma dose de 3 mg/Kg/semana durante 150 dias. Para análise do tecido retiniano foram realizados ensaios histológicos pelo método de Nissl para análise de neurônios da camada ganglionar, e reações imunohistoquímicas para as enzimas ChAT e PKC na investigação de células amácrinas colinérgicas e de células e de células bipolares de bastonetes, respectivamente. Os resultados mostraram efeitos significaativos sobre a citologia e no tamanho neuronal de animais tratados com 7 mg/Kg/semana durante 60 dias, caracterizados por retração celular de neurônios da camada ganglionar; os animais tratados com mg/Kg/semana de MeHg durante 150 dias também apresentaram sinais de degenaração, porém com menor intensidade. O grupo tratado com 5mg/Kg/semana durante 90 dias não apresentou alterações nos parâmetros investigados. A densidade celular parece não ter sido afetada. Também não houve efeitos consistentes sobre a população de células amácrinas colinérgicas. A análise dos níveis de mercúrio em amostras de pêlo dos animais revelou que houve a bioacumulação de metilmercúrio ao longo dos experimentos. Os resultados mostraram que a retina pode ser afetada na intoxicação organomercurial sugerido que mecanismos retinianao opodem contribuir para as deficiências visuais obervadas na intoxicação por metilmercúrio em mamíferos.
Assuntos Mercúrio - Toxicologia
Retina
Neurônios
Células do gânglio retiniano