Número de Chamada
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573.88 F825a DIS
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Autor Principal
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Franco, Edna Cristina Santos
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Entradas Secundárias - Autor
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Yamada, Elizabeth Sumi , orient. Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
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Título Principal
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Análise comparativa da distribuição e número total de fotorreceptores em espécies de primatas do novo mundo : correlação com a hipótese do escalonamento neuronal. / Edna Cristina Santos Franco ; orientador, Elizabeth Sumi yamada; co-orientador, Luiz Carlos L. Silveira
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Publicação
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2002.
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Descrição Física
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xiv, 108 f. : il. ; 31 cm
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Notas
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Área de concentração : Neurociências Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2002 Inclui bibliografias Resumo : A variedade de espécies de primatas do Novo Mundo tem despertado o interesse em estudar estes animais em vários aspectos do seu sistema visual. Nós estudamos a variação de densidade e o número total de fotorreceptores em seis espécies de primatas do Novo Mundo : Alouatta coraya, Cebus apella, Saimiri ustius, saguinus midas niger, Callithrix jacchus e Aotus sp. Nos utilizamos estes dados para testar a aplicação da hipótese do escalonamento neuronal proposta por Finlay e Darlington (1995) para prever a taxa de variação interespecífica do número total de cones e bastidores nestes primatas. Os fotorreceptores foram contadoos em montagens planas ao longo dos meridianos horizontal e veritical. Linhas de isodensidade foram desenhadas e o número total de cones e bastonetes foi obtido a partir da integração dos valores de densidade celular ao longo da extensão da retina. Os nossos resultados demonstraram que o pico da densidade de cones foi similar para as espécies diurnas estudas: o Alouatta apresentou o maior pico da densidade de cones. O número total de cones foi bastante semelhante enquanto que o número total de bastonetes apresentou maior variação. O Aotus apresentou número total de cones inferior e número total de bastonetes superior em relação aos demais primatas. Este trabalho demonstrou que a hipótese de Finlay e Darlington é válida para explicar a variação do número total de cones e bastonetes nas retinas de primatas, com algumas ressalvas. A variação do número total de cones segue uma função linear somente quando retiramos os dados dos calitriquíneos. No caso dos bastonetes, o melhor ajuste acontecer quando omitimos o Aotus. Os resultados mostraram que o número total de cones varia menos do que o número total de bastonetes como previsto pela hipótese do escalonamento neuronal, ms que algumas espécies diminuem a força da correlação, sugerindo a contribuição de adaptações evolutivas específicas na gênese de determinadas características da organização retiniana.
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Assuntos
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Retina Fotorreceptores Primata
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