Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
618.19    L732e    DIS   
Autor Principal Lima, Antonio Marcos Sousa de
Entradas Secundárias - Autor Rodríguez Burbano, Rommel Mario , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Estudo das alterações cromossômicas em fibroadenomas da mama / Antonio Marcos Sousa de Lima ; orientador, Rommel Mário Rodríguez Burbano
Publicação 2003.
Descrição Física 109 f. : il. ; 30 cm
Notas Área de concentração : Genética e Biologia molecular
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2003
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo : Os fibroadenomas (FAs) representam a lesão proliferada benigna sólida mais comum da mama feminina, afetando mulheres preferencialmente com idade de 20 a 35 anos. São nódulos e bem marcados, com aspecto borrachoso, liso, geralmente não maior do que 4 cm. Apresentam-se comoo massas solitárias, sendo múltiplos em somente 20 % dos casos. Sua causa é desconhecida. Apresenta sensibilidade aos hormônios estradiol e progesterona. A marca histológica característica é a proliferação dos componentes estromal e epitelial, podendo manisstestar um largo espectro de alterações histopatológicas que vai desde mudanças proliferativas. Acredita-se não possuírem potencial de transformação maligna. Contudo, focos de células malignas são comumente vistos. Apesar da alta freqüência, resultados efetivos em estudos citogenéticos são raros. Um estudo citogenético foi realizado em culturas de dez Fas. Cariótipos normais foram vistos em 70 % dos casos, com o restante apresentando alterações citogenéticas clonais. Estas foram do tipo numéricas nos seguintes cromossomos: 1, 12, 16 e 21. A perda do cromossomo 21 foi a mais freqüente alteração encontrada nas amostras. Esta monossomia é também descrita em hiperplasias epiteliais. Similaridaades de perdas envolvendo o cromossomo 16 em FAs, lesões hiperplásicas e malignas da mama, sugerem que o FA pode ser parte de uma seqüência progressiva de eventos que culmina em malignidade mamária. Por outro lado, o ganho do cromossomo 1 em FAs, visto também no carcinoma lobular in situ, carcinoma ductal in situ e carcinoma invasivo, mas não em tecidos hiperplásicos, sugere uma possível rota alternativa d e transformação maligna, sem que a lesão passe pelo processo hiperplásico, contrariando o modelo hipotético de múltiplos estágios proposto para a carcinogênese da mama. Contudo, o sentido exato dessas mudanças permanece para ser elucidado. O número de anormalidades citogenéticas (numéricas e estruturais) em FAs é inumerável, envolvendo vários cromossomos, sem qualquer achado FA-específico, formando uma verdadeira "sopa de letrinhas".
Assuntos Mamas - Doenças
Adenoma
Polimorfismo (Genética)