Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
155.418    S587e    DIS   
Autor Principal Silveira, Andréa Ferreira
Entradas Secundárias - Autor Magalhães, Celina Maria Colino , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento.
Título Principal Estereótipos de gênero em brincadeiras infantis / Andréa Ferreira Silveira ; orientador, Celina Maria Colino Magalhães
Publicação 2003.
Descrição Física 85 f. : il. ; 29 cm
Notas Área de concentração : Etologia
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, 2003
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo : Trabalhos observacionais têm mencionado relações entre variávei como estilos de brincadeiras, tipos de brinquedos e normas internas formuladas pela própria criança de como e quando brincar como os parceiros de ambos os gêneros e de como esses pontos têm influenciando na formação de grupos tipificados ao brincar. Outros trabalhos tentaram investigar à compreensão da própria criança a respeito da sua percepção de papéis sexuais e esterótipos de meninos e meninas destaca-se o trabalho de Beraldo (1993) que comparou o esterótipo de gênero em cinco brincadeiras (futebol, briga de brincadeira-lutinha, pega-pega, pular corda e pular amarelinha), conforme a percepção de crianças de ambos os sexos, em três faixas etárias (cinco, oito e dez anos) e de dois níveis sócio-econômicos (baixo e médio alto). O presente estudo objetivou realizar um estudo intercultural sobre esterótipos de gênero em crianças de cinco a dez anos, utilizando as brincadeiras futebol, lutinha, pular corda, pira e elástico. Fizeram parte da pesquisa cento e oitenta crianças de cinco, oito e dez anos de nível econômico baixo. Os dados foram coletados utilizando um formulário que apresentava cinco brincadeiras tradicionalmente populares. As tarefas das crianças consistiam em nomear o seu próprio conhecimento a respeito da brincadeira (reconhecimento); atribuir as brincadeiras a mais de meninos, meninas ou de ambos; relato das crianças quem de fato é visto brincando e seu envolvimento na brincadeira. Foram criadas seis categorias para incluir as atribuições das brincadeiras pelas crianças em todas as faixas etárias; houve atribuição pelas crianças das brincadeiras tipicamente masculinas para meninos e da femininas para meninas e a brincadeira neutra para ambos os gêneros, apesar de que em faixas etárias maiores as crianças tenderam a atribuir brincadeiras tipicamente masculinas ou femininas para ambos os gêneros. No tocante a explicitação das atribuições feitas pelas crianças, não houve diferanças de gênero, ou seja, tanto meninos quanto meninas utilizaram as mesmas categorias, competência, costumes e valores e outras. Em relação a verem outras crianças brincarem de brincadeiras típicas de meninos e meninas foi verificado que meninos e meninas relataram ver ambos os gêneros participando de brincadeiras tipicamente atribuídas a um só gênero. Ressalta-se ainda que em todas as faixas etárias houve uma maior participação das meninas em brincadeiras tidas como masculinas, quando comparado com a participação dos meninos em brincadeiras femininas. Esses resultados podem sugerir uma tendência a redução da esterotipia de papéis sexuais. Discute-se o uso de medidas observacionais, objetivando refinar as informações do formulário.
Assuntos Brincadeiras
Psicologia infantil