Dados do Acervo - Teses

Número de Chamada   
 
616.9362    L696f    T   
Autor Principal Libonati, Rosana Maria Feio
Entradas Secundárias - Autor Souza, José Maria de , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Fisiopatogenia da malária grave por Plasmodium berghei : Fisioterapia da malária grave por Plasmodium avaliação do possível efeito imunomodulador dos hormônios deidroepiandrosterona(DHEA) e estradiol / Rosana Maria Feio Libonati; orientador, José Maria de Souza ; co-orientadora, Maristela Gomes da Cunha
Publicação 2003.
Descrição Física xv,171 f. : il. ; 30 cm
Notas Tese (doutorado)- Universidade Federal do Pará. $b Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2003
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo: A malária representa problema mundial e sua fisiopatogenia não foi totalmente elucidada. Os esteróides sexuais apresentam importante efeito iminomodularor. Tem-se sugerido que a deidroepiandrosterona (DHEA) apresenta efeito imunoestimulador, e o estradiol pode apresentar um efeito imunoestimulador ou imunossupressor. Esta pesquisa propôs-se avaliar a participação da DHEA e estradiol na resposta imune à malária, utilizando modelo experimental de malária grave e malária cerebral murina. Para tal, utilizaram-se camundongos CBA/j fêmeas e como parasito, o Plasmodium berghei cepas NK65 e ANKA. A DHEA foi administrada quatro dias antes da infecção, até cinco após, e o estradiol, quatro dias antes da infecção, até a morte do animal. Realizaram-se três modelos experimentais: modelo de malária grave, modelo de malária cerebral e de malária cerebral com reposição hormonal. No primeiro, os camundongos foram tratados dois grupos de animais, um tratado com P. berghei NK65, avaliando-se a parasemia, sobrevida, níveis de anticorpos IgG e níveis de IFN- y e IL-2, sendo estudados dois grupos de animais tratados com DHEA e outro não-tratado. No segundo, os animais foram tratados com DHEA e infectados com P. berghei ANKA, avaliando-se a parasitemia, sobrevida, clínica de malária cerebral, níveis de TNF-alfa, níveis de anticorpos, grau de esplenomegalia e histopatologia de baço, fígado e cérebro. Avaliou-se a parasitemia pela técnica do esfregaço; na análise de sobrevida utilizou-se Log Rank Test; avaliou-se se as citocinas por ELISA; a atividade da NO sintase pela técnica de Bredt e Snyder; os anticorpos opela imunofluorescência indireta; o grau de esplenomegalia pela relação psos do baço/peso do animal; e no histopatológico utilizou-ae a coloração Hematxilina-Eosina. Obaservou-se que no primeiro modelo, animais tratados com DHEA apresentaram menor parasitemia, e sobrevida maior, além doque os níveis de IFN-y e IL-2 foram mairoes no grupo da DHEA. Não houve, porém, diferença nos níveis de IgG. No segundo modelo, animais tratados com DHEA apresentaram parasitemia mais alta, porém apresentaram maior sobrevida, pois a freqüência de clínica de malária cerebral foi menor. Também não houve diferença nos níveis de IgG e níveis de TNF-alfa. No terceiro modelo, animais tratados com estradiol apresentaram parasitemia mais baixa, e animais tratados com DHEA apresentaram parasitemia mais baixa, que animais castrados sem reposição hormonal. Camundongos tratados com estradiol foram menos resistentes à malária cerebral que animais tratados com DHEA. Por outro lado, ambos os hormônios aumentaram a atividade da NO sintase. Não houve diferença entre níveis de TNF-alfa e IgG. Quanto ao grau de esplenomegalia, animais tratados com DHEA apresentaram grau maior em relação aos tratados com estradiol. Ao histopatológico, não houve diferença nas características das lesões entre os grupos estudados. Sugere-se, portanto, que o estradiol e a DHEA modularam a respost imune em camundongos infectados com P. berghey.
Assuntos Malária
Plasmodium berghei
Deidroepiandrosterona
Estradiol