Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
599.359    R175a    DIS   
Autor Principal Ramos, Rosemar Silva Luz
Entradas Secundárias - Autor Ohashi, Otávio Mitio , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Avaliação da resposta ovulatória em cutias (Dasyprocta prymnolopha e Dasyprocta leporina), criadas em cativeiro, após estímulo com gonadotrofinas hiposisárias e extra-hipofisária / Rosemar Silva Luz Ramos; orientador, Otávio Mitio Ohashi
Publicação 2003.
Descrição Física xvi,94 f. : il. ; 30 cm
Notas Tese (doutorado)- Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2003
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Com o objetivo de estudar a resposta ovulatória em cutias (Dasyprocta prymnolopha e Dasyprocta leporina), através de vários tratamentos com diferentes combinações de gonadotrofinas no meio do ciclo estral (16º ao 19º dia), 45 fêmeas foram utilizadas e divididas em grupos de cinco animais em duas fases experimentais. No experimento 1, o grupo 1 recebeu 50UI FSH-LH-p, os grupos 2 e 3 receberam 3OUI e 5OUI de eCG, respectivamente, e o grupo 4 (controle) recebeu 0,9 % NaCl. Todos os grupos com exceção do controle, receberam hCG. No experimento 2, os grupos 5, 6 e 8 receberam 5OUI FSH-LH-p, 8OUI FSH-LA-p e 4OUI FSH-LH-p, respectivamente, todos associados à (PG) F2alfa. O grupo 7 recebeu 40 mg FSH-p1 + (PG) F2alfa e o grupo 9 (controle) recebeu 0,9 % NaCl. Dentre todos os grupos deste experimento, o grupo 6 e dois animais um pertencente ao grupo 7 e outro ao grupo 8 receberam hCG. A resposta ovulatória variou independentemente da dose e hormônio utilizado. No experimento 1, o grupo 1 mostrou maior estimulação ovariana, contudo, somente uma fêmea produziu embrião. Os grupos 2 e 3 mostraram número de folículos normais semelhantes ao grupo controle, sendo que o grupo 3 apresentou maior número de folículos atrésicos e luteinizados e somente um animal produziu embrião, enquanto que no grupo 2 não foi obtido nenhum embrião. No grupo 4 todas as fêmeas produziram embrião. No experimento 2, os grupos 5 e 8 se destacaram pela maior produção de folículos normais e embriões obtidos. Os grupos 6 e 7 não produziram embrião e mostraram menor estímulo ovariano com ocorrência de atresia e luteinização folicular semelhante ao grupo controle. No grupo 9, somente dois animais produziram embrião. A ausência de embrião, observada nos grupos que responderam ao tratamento ocorreu devido a ausência de cópula ou provavelmente, a distúrbios endócrinos ou fatores nutricionais. As gônadas foram localizadas na cavidade abdominal logo abaixo dos rins, não envolvidas por gordura ou bursa ovárica, apresentando o formato ovóide, coloração amarela e superfície lisa com pequenas projeções. Os dados biométricos do ovário, revelam semelhanças entre os ovários direito e esquerdo entre os grupos estudados. Histologicamente, foi dentificada a ocorrência de folículos poliovulares (2 a 5 oócitos), nas diferentes categorias (pré-antrais e antrais). Não foi observada a ocorrência de corpo albicans. Todos os embriões colhidos (N=38) no 7º dia pós-coito, apresentaram-se no estágio de mórula e o método de congelação utilizado manteve a integridade em 15 (39%) dos embriões obtidos. O restante 23 (61 %) mostraram alteração, 10 (43,47 %) com degeneração dos blastômetros e 13 (56,52%) com fratura de zona pelúcida e degeneração dos blastômeros. A ovulação obtida em alguns animais isoladamente, caracterizou uma resposta individual da cutia à estimulação por gonadotrofinas exógenas. Portanto, há necessidade de aplicabilidade de outros protocolos para então definir o melhor efeito da gonadotrofina nesta espécie, bem como, viabilizar o emprego desta técnica em biotecnologia de embrião de espécies ameaçadas de extinção.
Assuntos Cutia
Hormonioterapia
Gonadotrofina