Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
615.90072    L695e    DIS   
Autor Principal Liberal, Siany da Silva
Entradas Secundárias - Autor Diniz, Domingos Luis Wanderley Picanço , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Efeitos do estradiol sobre alterações provocadas por alumínio nos níveis de peptídeo natriurético atrial e nitrato em ratas castradas / Siany da Silva Liberal; orientador, Domingos Luiz Wanderley Picanço Diniz
Publicação 2003.
Descrição Física 96 f. : il. ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado)- Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2003
Inclui referências bibliográficas
Resumo: A principal fonte de contaminação pelo alumínio é antropogênica. Sua vasta aplicação em materiais usados no cotidiano o qualifica como potencial agente contaminante e intoxicante, pelo fato de poder se conjugar a outros compostos, os quais, facilitam sua absorção, acúmulo e ações tóxicas nos tecidos. O alumínio pode provocar distúrbios na homeostase celular por (1) interferir em mecanismos de trnsdução de sinal, cuja principal conseqüência é a manutenção de concentrações elevadas de cálcio no citoplasma da célula; (2) interferir no metabolismo enzimático e produção de radicais livres de oxigênio, o que resulta quase sempre em resposta inflamatória; (3) bloquear o transporte axonal e a transmissão sináptca, comprometendo o funcionamento adeauado dos circuitos neuronais. A retenção cerebral de alumínio pode tornar crônicos os distúrbios conduzindo o cérebro a uma falência progressiva. A célula atingida pode utilizar como recurso de proteção a síntese de óxido nítrico, o qual, atua ativando mecanisnmos que diminuem os níveis de cálcio, a produção de radicais livres e inibem a resposta inflamatória, prevenindo o sofrimento e, por conseguinte a morte celular. Em casos mais drástricos o óxido nítrico pode induzir a morte programada da célula visando proteger o tecido como um todo de seu mau funcionamento. Uma outra substãncia, agora de ação extracelular, também ativa mecanismos celulares semelhantes aos do óxido nítrico (NO), é o peptídeo natriurético atrial (ANP), um hormônio produzido no átrio, cérebro e outros tecidos, cuja função principal é evitar o excesso de sal e água no organisnmo. Adicionalmente, este hormônio pode atual como um potencial agente antinflamatório, reduzindo também a magnitude da resposta alérgica. A liberação destasduas substâncias pode ser regulada por estradiol, um hormõnio sexual feminino com reconhecida ação protetora em diversas situações de agressão celular. Considerando estas primissas, o objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos precoces do alumínio sobre a secreção de ANP e nitrato (um metabólico exclusivo do NO) em ratas castradas e submetidas à terapêutica substitutiva com estradiol. Para tal, ratas Wistar adultas foram ovariectomizadas e treatadas com estradiol (0,025 mg/Kg.dia) dois dias antes e durante a intoxicação por três dias com cloreto de alumínio (1,5 e 7,5 mg/Kg. dia) iniciada dezoito dias após a castração. As ratas foram sacrificadas pr decaptação 24 horas após o último dia de teratamento. Amostras de plasma e tecido cerebral (ipotálamo anterior e área septal) foram coletadas e armazenadas a - 70ºC para dosagem de ANP e nitrato. Os resultados mostraram um aumento significativo dos níveis de nitrato e ANP no plasma e nas áreas cerebrais após a intoxicação com alumínio. O tratamento associado com estradiol previniu o aumento dos níveis de nitrato em todos os oparâmetros analisados, o mesmo não ocorrendo com os níveis de ANP no plasma e na área septal, sugerindo uma regulação sítio específica, provavelmente dependente da presença de diferentes tipos de receptores para estradiol nos diversos tecidos produtores de ANP. Estes achados nos conduzem à hipótese de que o nitrato e o ANP podem funcionar como indicadores precoces de distúrbios da homeostase celular, já que tiveram sus níveis elevados na intoxicação subaguda por alumínio em ratas castradas e que o estradiol pode atuar prevenindo ou atenuando estes distúrbios secretores, provavelmente por mecanismos hábeis em neutrealizar as ações do alumínio em suas células-alvo.
Assuntos Toxicologia experimental
Hormonioterapia
Estradiol
Alumínio
Toxicologia - Modelos animais
Peptídeos natriuréticos atriais