Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
579.2562    M488c    DIS   
Autor Principal Medeiros, Daniele Barbosa de Almeida
Entradas Secundárias - Autor Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Caracterização do vírus Rio Preto (Be AR 540870) : um possível novo arbovírus isoldos de flebotomíneos (Díptera: Psychodidae) capturados na Amazonas / Daniele Barbosa de Almeida Medeiros; orientador, Pedro Fernando da Costa Vasconcelos
Publicação 2004.
Descrição Física 97 f. : il. ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado)- Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências, 2004 Biológicas
Inclui referências bibliográficas
Resumo: o Vírus Rio preto (Be AR 540870) foi isolado a partir de flebotomíneos capturados no município de Rio Preto da Eva, Estado do Amazonas, Brasil, em 1995, sendo considerado um vírus não grupado/ não cassificado. O objetivo deste trabalho foi classificar o Vírus Rio preto em um táxon viral, baseando-se nas características tísico-químicas e propriedades antigênicas, bem como descrever a morfogênese viral e as alterações celulares associadas à infecção experimental. Camundongos recém-nascidos mostraram suscetibilidade à infecção pelo Vírus Rio preto, apresentando sinais de doença a partir do 40 dia pós-inoculação (p.i.). Células Vero e cultura primária de neurônios murino apresentaram efeito citopático, no 40 dia p.i. e 20 dia p.i., respectivamente. A presença viral foi confirmada por imunfluorescência indireta e fixação de complemento (FC). Testes de FC mostraram ausência de reação entre antígenos de cérebro do Vírus Rio preto e soros hiperimunes de arbovírus e de outros vírus não-grupados/não-classificados. A reação positiva restringiu-se ao seu soro homólogo. O teste de hemaglutinação utilizando eritrócitos de ganso mostrou ausência de hemaglutinina. O Vírus Rio preto mostrou-se sensível ao desoxicolato de sódio, sugerindo presença de envelope viral. A análise ultraestrutural de cérebro de camundongos infectados mostrou partículas virais esféricas e envelopadas, com 80 nm de diâmetro, apresentando o complexo de Golgi como local da morfogênese viral. Estas partículas foram encontradas em células morfologicamente semelhantes aos neurônios com alterações celulares como tumefação e morte celular. Os resultados sugerem que o Vírus Rio pretotrata-se de um novo possível arbovírus pertencente à família Bunyaviridae.
Assuntos Arbovírus
Flebotomíneo
Díptero