Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
595.772    S456e    DIS   
Autor Principal Segura, Maria de Nazaré de Oliveira
Entradas Secundárias - Autor Póvoa, Marinete Marins , orientador
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Estudo de anopheles (NYS) Darlingi Root, 1926 e anopheles (NYS) Albitarsis arribalzága, 1978 (Diptera : Culicídae) como vetores de malária numa mesma área de transmissão, e caracterização de espécies do complexo albitarsis / Maria de Nazaré de Oliveira Segura ; orintador, Marinete Marins Póvoa
Publicação 1998.
Descrição Física xxii, 128 f. : il. ; 29,5 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 1998
Inclui referência bibliográfica e anexos
Resumo: Durante os anos de 1995 e 1996, 9.102 mosquitos anofelinos vetores de malária foram coletados com isca humana, em três localidades (Lagoa dos índios-L. I, Granja Alves-G.A e Zerão-ZE) do município de Macapá/AP, Brasil. Do total de mosquitos capturados 78,34% (7.131) foram identificados como An. (Nys) albitarsis s.l., Arribalzága, 1878; 8,93% (813) como An. (Nys) darlingi Root, 1926; 6,66% (606) como An. (Nys) braziliensis Chagas, 1907; 3,60% (326) de An. (Nys) nuneztovari Galbadón, 1940; 1,28% (117) An. (Nys) triannulatus Neiva & Pinto, 1922; 0,78% (71) An. (Ano) Peryassui Dyar & Knab, 1908; 0,25% (2) An. (Ano) mattogrossensis Lutz & Neiva, 1911; 0,14% (13) An. (Arr) intermedius Chaga, 1908 e 0,02% (2) An. (Nys) aquasalis Curry, 1932. O índice de picada/homem/hora foi de 38,3 para o An. (Nys) marajoara e 4,3 para An. (Nys) darlingi. As análises das espécies do complexo albitarsis pelo método RAPD-PCR nas três áreas de estudo resultaram na identificação de somente uma espécie do complexo, o An. (Nys) marajoara. Usando ensaio imunoenzimático (ELISA), a taxa de positividade foi de 1,58% (144/9.100) distribuída em cinco espécies: 115 (1,61 %) An. (Nys) marajoara, 5 (0,61 %) An. (Nys) darlingi, 17 (2,80%) An. (Nys) braziliensis, 4 (17,39%) An. (Ano) mattogrossensis e 3 (0,05%) An. (Ano) peryassui. Cento e seis mosquitos (90 An. (Nys) marajoara, 2 An. (Nys) darlingi, 9 An. (Nys) braziliensis, 3 An. (Ano) mattogrossensis e 2 An. (Ano) peryassul) foram positivos para o Plasmodium vivax -VK247; 25 (18 An. (Nys) marajoara, 3 An. darlingi, 4 An. braziliensis) para o Plasmodium malariae, 8 (4 An. (Nys) marajoara, 3 An. (Nys) braziliensis e 1 An. (Ano) mattogrossensis) para o Plasmodium vivax e 5 (3 An. (Nys) marajoara, 1 An. braziliensis e 1 An. peryassul) para o Plasmodium falciparum. Dados epidemiológicos da Coordenação Regional do Amapá/FNS/MS, mostram que a malária vivax foi mais prevalente nos humanos (96,33% em 1996), no município de Macapá. Como neste estudo as capturas foram feitas com isca humana, e a espécie de mosquito mais prevalente, a com maior taxa de infectividade para todas as espécies de plasmódio humano, inclusive para P. vivax e a com maior índice de picada/homem/hora foi o An. (Nys) marajoara, podemos concluir que esta espécie tem grande importância na transmissão de malária nas áreas estudadas. Portanto, é possível afirmar que o An. (Nys) marajoara é o principal vetor de malária vivax nas áreas deste estudo, cuja incriminação como vetor está sendo feita pela primeira vez
Notas Locais Museu Paraense Emílio Goeldi
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assuntos Anófele
Malária