Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
558.11    R484e    DIS   
Autor Principal Ribeiro, Ana Maria Rodrigues
Entradas Secundárias - Autor Villas, Raimundo Netuno Nobre , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Geociências
Título Principal Estudo geoquímico do sistema hidrotermal relacionado à mineralização cuprífera da área Bahia, Serra dos Carajás, Pará / Ana Maria Rodrigues Ribeiro ; orientador, Raimundo Netuno Nobre Villas
Publicação 1989.
Descrição Física 134 f. : il. ; 29 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Geociências, 1989
Inclui referências bibliográficas
Resumo: A área Bahia, na Província Mineral de Carajás, engloba a seqüência vulcanossedimentar que hospeda uma mineralização cuprífera de baixo teor, onde a calcopirita é o principal mineral de minério. A seqüência é composta por rochas metabásicas (predominantes), metapiroclásticas e metassedimentares, e está intensamente venuiada. Os dados químicos das rochas metabásicas mostram grande semelhança com toleítos arqueanos. A similaridade também se estende às rochas metabásicas do Grupo Grão-Pará: apesar disso, a correlação desse Grupo com a Sequência Bahia ainda permanece em aberto. A despeito de a seqüência vulcanossedimentar Ter sido submetida a intensa alteração hidrotermal, as texturas primárias estão multo bem preservadas e o padrão de abundância das terras-raras indica uma mobilidade bastante limitada desses elementos durante o evento da alteração. A assembléia de alteração característica é marcada pela presença - em quantidades e combinações variáveis - de clorita, sericita, albita, tremolita-actinolita, epidoto, quartzo, calcita, titanita e escapolita. Nos veios hidrotermais, a principal associação mineralógica é composta por quartzo + clorita + calcita + calcopirita + pirita. Com o estudo microtermométrico em cristais de quartzo dos veios hidrotermais, dois tipos de inclusões fluidas foram caracterizados: inclusões bifásicas, com salinidade moderada (10 a 25% eq. peso NaCl) e temperaturas mínimas de aprisionamento entre 110 e 160°C, e as inclusões multífásicas, de salinidade alta (até 42% eq. peso NaCl) e temperaturas de homogeneização das fases fluidas mais baixas (100 a 130°C). Em relação ao modelo metalogenético, é discutida a participação de soluções relacionadas aos corpos graníticos presentes na região, além da provável mistura com fluidos mais salinos e de temperaturas mais baixas. Essas soluções teriam alterado e venuiado as rochas com as quais interagiram, precipitando aí, e principalmente nos veios, os sulfetos de Cu-Fe
Assuntos Geologia Carajás, Serra dos (PA)
Mineralogia