Número de Chamada
|
599.852 M966d DIS
|
Autor Principal
|
Muniz, Izaura da Conceição Magalhães
|
Entradas Secundárias - Autor
|
Silva Júnior, José de Sousa e , orient. Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Curso de Mestrado em Zoologia
|
Título Principal
|
Desenvolvimento do dimorfismo sexual nos macacos-de-cheiro (Saimiri VOIGT, 1831) / Izaura da Conceição Magalhães Muniz; orientador, José de Sousa e Silva Júnior
|
Publicação
|
2005.
|
Descrição Física
|
x,117 f. : il. ; 30 cm
|
Notas
|
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Curso de Mestrado em Zoologia, 2005 Inclui referências bibliográficas Resumo: o gênero Saimiri Voigt, 1831 é conhecido vulgarmente como macacos-de-cheiro. Distribui-se por toda a Amazônia e parte da América Central. Neste gênero, observa-se a existência de diferenças sexuais no padrão de coloração da pelagem, no tamanho e forma dos dentes caninos e, ainda, um ciclo espennatogênico anual nos machos, caracterizado pela aquisição de gordura subcutânea, denominada de "condição de engorda". Durante este período, os machos apresentam um aumento de peso variando de 15 a 20%. O presente estudo teve como objetivo investigar o dimorfismo sexual em Saimiri sciureus, comparando os resultados com os de cinco outras espécies de Saimiri (S. cassiquiarensis, S. juruanus, S. ustus, S. boliviensis e S. vanzolinii). Para tanto, foram analisados 610 espécimes pertencentes às coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MNRJ) e Museu de Zoologia da
Universidade de São Paulo (MZUSP). As classes etárias foram detenninadas de acordo com a morfologia da arcada, descrita com base na seqüência eruptiva dos dentes de leite e permanentes. Fomm coletados dados sobre caracteres cromáticos, onde se analisou a coloração da mancha pré-auricular de fêmeas em relação ao processo de erupção dentária, morfologia craniana para verificação de diferenciação etária e sexual, além de vinte e uma
medidas cranianas, analisadas através do Teste "t" de Student. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que não existem diferenças na coloração da pelagem entre classes sexuais anteriores à idade adulta em nenhum dos sexos. Não foram observadas diferenças na coloração da pelagem entre classes de idade em machos. A mancha pré-auricular enegrecida é um caráter exclusivo de fêmeas adultas, mas não está estritamente relacionada à ontogenia. O aparecimento do dicromatismo sexual na pelagem não é sincronizado com o
aparecimento do dimorfismo na morfologia do crânio, especialmente dos dentes. Diferenças sexuais visíveis macroscopicamente, como tamanho e forma da caixa craniana, forma da face, distância bi-zigomática e forma da mandíbula podem ser evidenciadas a partir da idade subadulta. Observou-se também que o dimorfismo sexual, para todas as espécies, é melhor evidenciado em variáveis relacionadas ao aparato mastigatório. Além disso, diferenças sexuais na morfologia dos ossos do crânio podem ser claramente
observadas entre os indivíduos subadultos de qualquer táxon. Os machos se tomam maiores do que as fêmeas a partir da idade subadulta, e o caráter mais conspícuo do dimorfismo sexual é o comprimento do canino. Cada espécie difere das demais por apresentar exclusividade em alguma variável (ou conjunto de variáveis) morfométricas, evidenciando dimorfismo sexual.
|
Assuntos
|
Macaco-de-cheiro Dimorfismo (Animais) Características sexuais
|
|