Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
550    A663i    DIS   
Autor Principal Araújo, Tereza Cristina Medeiros de
Entradas Secundárias - Autor Bischoff, Jürgen H., orientador
Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Geociências
Título Principal Interpretação gravimétrica-magnética da zona de fratura dupla Bode Verde / Tereza Cristina Medeiros de Araújo ; orientador, Jürgen H. Bischoff
Publicação 1989.
Descrição Física viii, 110 f. : il. ; 29 cm
Notas Área de concentração: Geofísica
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Geociências, 1989
Inclui bibliografias
Resumo: Em janeiro de 1980, foi realizada a operação Bode Verde I do projeto CENTRATLAN, que constou da coleta de dados geofísicos e geológicos na área central da Cadeia Mesoatlântica (CMA), a sul da ilha de ascensão. Esta operação fez parte de um convênio firmado entre a Marinha Americana e a Marinha Brasileira, cujo objetivo era investigar o Oceano Atlântico Sul, especialmente a área onde se estende a província fisiográfica da Cadeia Mesoatlânica. Com o objetivo de estudar a Zona de Fratura Dupla Bode verde, e assim conhecer melhor esta feição tão marcante no fundo oceânico e margem continental, foram tratados e interpretados os dados batimétricos, gravimétricos e magnéticos colhidos na operação anteriormente citada. A análise dos dados batimétricos permitiu uma definição para esta zona de fratura, com o seu caráter duplo marcado pela presença de duas calhas contínuas, paralelas entre sí, e separadas por um alto que tem o seu próprio "rift-valley". As anomalias gravimétricas encontradas confirmam o caráter duplo, com os dois mínimos observados correspondendo às duas calhas da fratura. Estas calhas separam um bloco crustal de aproximadamente 40 km de largura. Com base nos dados gravimétricos, foram construídas nove seções crustais sobre a zona de fratura, que permitiram obervar que a interface crosta-manto sofre um afinamneto crustal embaixo das paredes da fratura. Esta interface, que encontra-se normalmente a uma profundidade de 8-9 km, passa a atingir profundidades de 5.5-6.0 km abaixo das paredes da fratura, com a crosta apresentando uma espessura de 2.0 km nestas partes. Este afinamento crustal é causado pela subida de material do mnto. A extensiva alteração hidrotermal que ocorre na depressão central da fratura, pode ser a responsável pelo menor afinamento crustal observado nesta parte da zona de fratura. Para a interpretação dos dados magnéticos, foi usada uma escala de tempo de polaridade magnética entre o Cretáceo Inferior e o Cenozóico, e uma taxa de espalhamento oceânico de 2.0 cm/ano. para a camada de basalto, que é responsável por parte das anomalias magnéticas observadas, foi usada uma espessura média de 0,5 km. nas paredes da zona de fratura, ocorre uma diminuição na espessura desta camada, havendo uma interrupção da mesma na depressão central da fratura.
Assuntos Geofísica
Fraturas (Geologia)
Anomalias magnéticas
Geofísica marinha