Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
616.3623    N972p    DIS   
Autor Principal Nunes, Heloísa Marceliano
Entradas Secundárias - Autor Monteiro, Maria Rita de Cassia Costa , orient.
Universidade Federal do Pará . Núcleo de Medicina Tropical Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical
Título Principal Prevalência dos marcadores sorológicos dos vírus das hepatites B e D na área indígena Apyterewa, do grupo Parakanã, Pará, Brasil / Heloisa Marceliano Nunes; orientadora, Maria Rita de Cassia Costa Monteiro; Co-orientador, Manoel do Carmo Pereira Soares
Publicação 2005.
Descrição Física 111 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2005
Inclui referências bibliográficas
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estudar a prevalência dos vírus das hepatites B (HBV) e D (HDV), em indígenas das aldeias Apyterewa e Xingu, do grupo Parakanã, Altamira, Pará, Brasil, assim como, avaliar o impacto da vacinação contra a hepatite B, iniciada nessas aldeias, em 1995. Em setembro de 2004, foram coletadas, nas aldeias, 258 amostras de soro para análise dos marcadores sorológicos das hepatites B e D, por técnicas imunoenzimáticas, no Instituto Evandro Chagas, Belém, Pará, Brasil. Também foram analisados os resultados de 196 amostras de soro, coletadas nessas aldeias, em 1995. Os resultados do estudo atual revelaram padrão de endemicidade moderada nas aldeias, com prevalência total de infecção pelo HBV, de 55,7% com 5,4% de portadores do vírus, na aldeia Apyterewa, e de 49,5% com 1,1 % de portadores do HBV, na aldeia Xingu. Não foi detectada sorologia positiva para o HDV, entre os portadores do HBV. Comparando o estudo de 2004, com o de 1995, verifica-se que, em 1995, havia portadores do HBV a partir dos três anos de idade e em 2004, somente foram encontrados portadores do vírus, acima de dez anos. A positividade isolada para o anti-HBs, ausente em 1995, mostrou prevalência de 31,4%, em 2004. Caracterizamos, em base laboratorial, a presença de portadores crônicos do HBV e a ausência de portadores do HDV nas aldeias Apyterewa e Xingu. A emergência de perfil vacinal entre os susceptíveis e o deslocamento da faixa etária de portadores HBV, confirmou a efetividade da vacinação e a necessidade em mantê-Ia, principalmente no primeiro ano de vida, assim como, a necessidade de desenvolver uma vigilância epidemiológica efetiva, para detecção precoce do surgimento de infecção pelo HDV, entre os indígenas portadores do vírus da hepatite B.
Assuntos Hepatite B
Índios Parakanã - Doenças
Índios da América do Sul Pará
Hepatite - Epidemiologia
Infecção delta