Número de Chamada
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616.998 X3e T
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Autor Principal
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Xavier, Marília Brasil
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Entradas Secundárias - Autor
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Nascimento, José Luiz Martins do . Orientador Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas
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Título Principal
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Estudo clínico e imunopatológico da hanseníase em pacientes co-infectados pelo vírus da imunodeficiência humana/Marília Brasil Xavier; orientador, José Luiz Martins do Nascimento
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Publicação
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2005.
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Descrição Física
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141f. : il. ; 29 cm.
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Notas
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Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, 2006. Inclui referências bibliográficas. Resumo: A hanseníase é altamente prevalente no mundo e com a epidemia da aids, espera-se aumento de casos de co-infecção entre essas moléstias. Com o objetivo de avaliar aspectos clínicos e imunopatológicos da hanseníase em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), realizou-se um estudo transversal, considerando o momento do diagnóstico da hanseníase em 31 pacientes portadores de HIV/aids. Concluiu-se que formas clínicas tuberculóides (TT e BT) foram mais prevalentes mesmo em pacientes com aids e aspecto não usual de lesão ulcerada foi observada em freqüência muito baixa. Reação reversa (RR) foi altamente prevalente mesmo em pacientes com níveis baixos de CD4+periférico. As neurites hansênicas foram altamente prevalentes em RR, apontando a possibilidade de interação neurotrópica dos agentes. O surgimento da hanseníase foi altamente significativo entre o 1º e 6º mês após o inicio da terapêutica antiretroviral, sugerindo ser a hanseníase uma doença associada a reconstituição imunológica. Alta taxa de anergia à lepromina foi observada em formas tuberculóides e positividade associada à presença de RR. Não houve aumento da resposta humoral ao M. Leprae avaliada através de ELISA anti glicolipídeo fenólico 1 (anti-PGL-1) em pacientes de forma tuberculóides, mesmo em fase de aids. A presença de auto-anticorpos anti fator do crescimento do nervo (Anti-NGF) foi encontrada nas diversas formas clínicas, sugerindo ser o HGF importante no mecanismo de dano neural, mesmo em pacientes imunosuprimidos. Macrofágos CD68+ r linfócitos T de memória CD45RO+ foram evidenciados em lesões de todas as formas através de imunohistoquímica demonstrando e manutenção de resposta imune celular macrofágica e que a imunossupressão pelo HIV não parece afetar a migração de células T de memória para o sítio da lesão. A citocina de perfil Th2, TGF-B1 apresentou baixa expressão em lesões tuberculóides e maior expressão em formas BB e BV sugerindo sua importância na formação do granuloma, mantendo portanto o padrão da resposta imune ao M. leprae mesmo na presença do HIV. Os achados corroboram para afirmações de que tais moléstias, embora concomitantes, cursam de forma pouco dependente.
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Assuntos
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Hanseníase Infecções por HIV
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