Dados do Acervo - Artigos

Número de Chamada   
 
918.1005   
Autor Principal Brito, Maria Socorro
Título Principal A Face destruidora da apropriação e uso do território amazônico / Maria Socorro Brito
Descrição Física p.93-103 : il. ; 29 cm
Descriçao Física Revista brasileira de geografia, Rio de Janeiro : IBGE, v.59, n.1 (jan./jun.2005), p.93-103, 0034-723X, (BR-BeUFP) 125138
Notas Inclui bibliografias
# A política implementada na Amazônia, a partir de meados da década de 1960, causou impactos negativos identificados na própria destruição do meio ambiente e na ausência de êxitos econômico e social. Na década de 1980, as críticas internacionais sobre o meio ambiente conduziram as atenções para os riscos iminentes do aumento do buraco da camada de ozônio e do aquecimento da atmosfera terrestre. Embora as queimadas das florestas não sejam as únicas responsáveis pelo aumento da emissão de gases formadores do efeito estufa, quando se considera a Floresta Amazônica, verifica-se que as suas queimadas em muito contribuem para a emissão de gás carbônico. Mas a destruição na Amazônia torna-se mais alarmante quando se acresce ao seu principal causador - o uso agropecuário - outras formas igualmente destruidoras como a construção de grandes eixos viários, de hidrelátricas, a instalação de projetos madereiros e de mineração. Estas formas de apropriação que, em última instância, transformam-se em exploração predatória e desordenada do espaço Amazônico, eram partes integrantes do modelo de desenvolvimento fundamentado na premissa de ocupação do "espaço vazio", que buscava valorizar a terra em detrimento do valor que estava implícito na própria árvore, como por exemplo, a seringueira. Entretanto, projeta-se para a Amazônia um indicador preservacionista, para que o econômico tenha um significado consoante com o homem e a natureza.
Assuntos Meio ambiente Amazônia
Solo - Uso Amazônia