Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
552.09817    L557p    DIS   
Autor Principal Lemos, Ronaldo Lima
Entradas Secundárias - Autor Albuquerque, Carlos Alberto R., orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas
Título Principal Petrologia do maciço alcalino de Peixe-Goiás / Ronaldo Lima Lemos ; orientador, Carlos Alberto R. Albuquerque
Publicação 1983.
Descrição Física 169 f. : il., mapas ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geofísicas e Geológicas, 1983
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo: O Maciço Alcalino de Peixe consiste de um corpo de nefelina sienito gnaisse, leucocrático, foliado e bandado. A foliação é acentuada nos bordos e incipiente ou ausente no centro, enquanto o bandamento está restrito aos bordos. O Maciço é envolvido por uma estreita faixa de quartzo sienito e granito gnaisses, em contato com metassedimentos pré-Grupo Serra da Mesa, predominantemente pelíticos (grafita-sillimanita micaxisto e sillimanita-quartzo micaxisto). O nefelina sienito gnaisse é constituído essencialmennte de nefelina, mesopertita, peristerita e microclina, sendo a biotita o mineral máfico e, mais raramente, a magnetita. O seu coeficiente agpaítico é típico de rochas miaskiticas, sendo a sua mineralogia também deste tipo. Os diferentes tipos texturais de nefelina mostram variação na razão Si/Al, enquanto a razão Na/K é aproximadamente constante. A peristerita tem composição An4,0-5,l -An0,5-2,8 e, numa estreita faixa da borda é An7,0-l0,7 -An0,4-4,0. A , microclina e a fase potássica da mesopertita (microclina) têm composição Or8 3,0-9 4,4, enquanto a fase sódica da mesopertita é predominantemente peristerita (An4,0-5,l -An0,7-2,8) e, às vezes, é de albita (An0,4-2,6). A biotita é do tipo lepidomelana-siderofilita. A composição do nefelina sienito gnaisse, semelhante à do ponto mínimo no diagrama Ne-Ks-Qz, a variação na razão, Si/Al. da nefelina, típica de nefelina cristalizada a partir de um magma tipo nefelina sienito em condições plutônicas, assim como os "trends" dos elementos Si, Al, Na e K e da razão K/K + Na em diagramas de diferenciação, que são concidentes com a variação observada em séries de rochas ;ígneas alcalinas, indicam que o nefelina sienito gnaisse resultou de um magma nefelina sienítico, gerado na crosta inferior ou manto superior, em ambiente tectonicamente estável. Durante a ascensão deste magma, o aumento : do gradiente geotérmico provocou fusões em rochas da crosta, gerando magmas de composição quartzo sienítica e granítica. O corpo de nefelina sienito, a faixa de quartzo sienito e granito e os metassedimentos pré - Grupo Serra da Mesa foram posteriormente afetados, juntamente com os sedimentos da Faixa de Desdobramentos Uruaçú (Grupo Serra da Mesa), por um metamorfismo regional do tipo média pressão no fácies anfibolito, com temperatura de 650 ± 30°C e pressão de 6 ± 0,5 kb. O metamorfismo deu-se em presença de uma fase fluída rica em H2O e CO2, além de S03, F e P originada pela decomposição de minerais tardi-magmáticos do nefelina sienito, ricos em componentes voláteis, que teve grande importância durante o metamorfismo na formação e recristalização de minerais e em processos locais, de autometassomatismo Este Maciço apresenta analogias marcantes com os complexos alcalinos de Blue Mountain, Bigwood e Darkainle
Assuntos Petrologia Goiás (GO)
Gnaisse Goiás (GO)
Geologia Goiás (GO)