Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
150.19434    P843b    DIS   
Autor Principal Portella, Ivy de Menezes Veiga
Entradas Secundárias - Autor Assis, Grauben José Alves de , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento.
Título Principal Busca de relações ordinais sob controle condicional em pessoas portadoras de deficiência mental / Ivy de Menezes Veiga Portella; orientador, Grauben Assis
Publicação 2004.
Descrição Física ix,57 f. : il. ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, 2004
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo: Estudos recentes mostraram a eficiência do procedimento de encadeamento na emergência de classes ordinais. O objetivo do presente trabalho foi ampliar esses resultados avaliando se classes ordinais também seriam formadas sob controle condicional. Três pessoas portadoras de deficiência mental de leve a moderada foram submetidas ao procedimento de ensino. As sessões experimentais foram realizadas em uma sala de aula da APAE-Belém. Foi utilizado um microcomputador com tela sensível ao toque para apresentação dos estímulos e registro das respostas corretas e incorretas. Foram programadas duas condições experimentais: 1 (com estímulos usuais) e 2 (estímulos não usuais). Na fase de treino, inicialmente duas figuras foram apresentadas na tela, lado a lado e a tarefa do participante foi tocar levemente em uma figura e em seguida na segunda, sucessivamente. Quando o participante respondia corretamente, uma animação gráfica aparecia na tela, ambas figuras se deslocavam da ¿área de escolha para a área de construção e a mesma configuração de estímulos era reapresentada aleatoriamente na área de escolha. Após atingir o critério de acerto, três vezes consecutivas sem erro, uma terceira figura aparecia na tela e assim sucessivamente, até que todas as figuras fossem apresentadas gradativamente na tela. Na presença da cor verde, o participante deveria responder A1¿A2¿A3¿A4¿A5¿A6 e na presença da cor vermelha deveria responder A6¿A5¿A4¿A3¿A2¿A1. Após a escolha correta de uma seqüência, além de uma animação gráfica que aparecia na tela, o experimentador elogiava o responder do participante com as seguintes palavras: ¿parabéns¿; ¿muito bem¿; ¿certo¿. Caso o participante emitisse qualquer outra resposta, a tela embranquecia por um segundo e uma nova configuração de estímulos era apresentada. Em seguida, testes eram aplicados para avaliar a ordinalidade (todas as figuras eram apresentadas simultaneamente na tela), transitividade e conectividade, através da disposição de pares de estímulos não-adjacentes e de substitutabilidade de estímulos. Os resultados apresentaram variabilidade inter-sujeitos na segunda condição experimental. Um participante respondeu com atraso e os demais não responderam às contingências programadas. Conclui-se que a natureza dos estímulos tenha impedido a emergência de classes ordinais sob controle condicional. Uma outra possibilidade talvez esteja na limitação de controle de estímulos por alunos especiais em não responderem às relações entre estímulos que apresentam propriedades relacionais (primeiro, segundo, terceiro), após uma seqüência de respostas ter sido fortalecida numa determinada ordem. Ou ainda, parece que o tipo de treino impôs uma ordem arbitrária que não satisfaz as propriedades definidoras de classes ordinais.
Assuntos Comportamento - Avaliação
Controle (Psicologia)
Estímulos sensoriais
Deficiência mental - Aspectos psicológicos