Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
153.85    O48c    DIS   
Autor Principal Oliveira, Valdete Leal de
Entradas Secundárias - Autor Albuquerque, Luiz Carlos de , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento.
Título Principal Comparação entre os efeitos de histórias experimentais e os efeitos de esquemas de reforço sobre o seguimento de regras / Valdete Leal de Oliveira; orientador, Luiz Carlos de Albuquerque
Publicação 2004.
Descrição Física iii,45 f. : il. ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, 2004.
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Os objetivos do presente trabalho foram: 1) comparar os efeitos de.! uma história de reforço intermitente com os efeitos de uma história 'de reforço contínuo sobre o seguimento subseqüente de regras discrepantes das contingências de reforço; e, 2) avaliar se a sensibilidade do seguimento de regra discrepante às contingências depende do esquema de reforço que reforça o seguimento e o não seguimento de regra. Dezesseis universitários foram expostos a um procedimento de escolha segundo o modelo. Em cada tentativa, um estímulo modelo e três de comparação foram apresentados aos participantes, que deveriam apontar para o estímulo de comparação em seqüência. Cada estímulo de comparação possuía apenas uma dimensão-cor (C), espessura (E) ou forma (F)- em comum com modelo. O experimento era constituído de três fases. .A Fase 1 foi iniciada com a apresentação de instruções mínimas (qã<;> especificavam seqüências de respostas), a fase 2 com a apresentação de um arranjo de estímulos, e a fase 3 com a regra discrepante (regra cujo comportamento de segui-Ia não era reforçado). A fase 1 era constituída de dez tentativas de linha de base. A fase 2 era constituída de três passos: estabelecimento, extinção e manutenção da seqüência de respostas correta nesta fase. Esta fase era encerrada após a obtenção de 120 pontos no passo de manutenção de seqüência correta (reforçada). A fase 3 era encerrada quando um dos seguintes critérios fosse atingido, o que ocorresse primeiro: 1) após a ocorrência de 240 tentativas ou 2) após a obtenção de 80 pontos. Na fase 1 nenhuma seqüência era reforçada. Na fase 2 era reforçada a emissão de qualquer seqüência de três diferentes respostas, exceto a seqüência FCE, especificada pela regra discrepante. Os participantes foram distribuídos em quatro condições, que deferiam apenas quanto ao esquema de reforço utilizado nas Fases 2 e 3. Nas Condições I (CRF/CRF) e n (CRF/FRJ), os esquemas eram CRF na Fase 2, CRF na Fase 3 da Condição I (CRF/CRF) e FR 3 na Fase 3 da Condição II (CRF/FR3). Nas Condições m (FR3/FRJ) e IV (FR3/CRF) os esquemas eram FR 3 na Fase 2, FR 3 na Fase 3 da Condição m (FRJ/FR3) e CRF na Fase 3 da Condição IV (FRJ/CRF). Os resultados mostraram que quinze dos dezesseis participantes atjngiram o critério de desempenho para o encerramento da Fase 2. Desses quinze, sete seguiram a regra discrepante na Fase 3 e oito deixaram de seguir esta regra. Dos sete que seguiram a regra discrepante, seis eram das Condições n (CRF/FRJ) e m (FRJ/FRJ). Dos oito que deixaram de seguir a regra discrepante, seis eram da Condição I (CRF/CRF) e IV (FR3/CRF). Dos sete que seguiram a regra discrepante na Fase 3, os que haviam sido expostos a uma história de reforço intermitente na Fase 2, seguiram a regra em 100% das tentativas (n=4). Dos oito participantes que deixaram de seguir a regra discrepante na Fase 3, cinco, após deixarem de seguir a regra na Fase 3, passaram a responder na seqüência cor-espessura-forma, modelada na Fase 2. Sugere-se que a história experimental construída na Fase 2 contribuiu para determinar os desempenhos na Fase 3.
Assuntos Reforço (Psicologia)
Psicologia experimental