Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
612.405    S487i    DIS   
Autor Principal Serra, Raphael Borges
Entradas Secundárias - Autor Ferreira, Vania Maria Moraes , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
Título Principal Importância dos hormônios tireoidianos na Síndrome Alcoólico-fetal / Raphael Borges Serra; orientadoara, Vania Maria Moraes Ferreira
Publicação 2005.
Descrição Física xi,74 f. : il. ; 31 cm
Notas Área de concentração: Neurociências
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 2005.
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Os estudos dos mecanismos de ação do álcool têm permitido um melhor entendimento de como esta droga atua no cérebro desencadeando um distúrbio tão complexo quanto o do alcoolismo. As exposições de longa duração ao etanol produzem várias alterações nas funções do sistema nervoso central bem como modificações comportamentais, que podem caracterizar a Síndrome Alcoólico-Fetal (FAS). É bem sabido que a dependência a esta droga é um dos mais sérios problemas de saúde do mundo e não há nenhuma terapia eficaz para tratar ou pelo menos prevenir os danos causados pelo consumo dela. Neste estudo, nosso objetivo foi verificar os aspectos comportamentais relacionados com a interferência da terapia hormonal T3 nas proles de ratas que consumiram álcool durante a gravidez. As análises foram realizadas através de modelos/testes experimentais animais usados para avaliar sinais neurológicos, locomoção, ansiedade e depressão. Para esta pesquisa, ratos fêmeas grávidas receberam etanol 20% p/v (6.5 glkgldia, via oral) durante 21 dias e durante mais 21 dias pós-natal. Tão logo as proles nasceram, elas receberam salina ou hormônio T3 (0,05 mglkg, s.c., volume of injeção: 100 pllkg). Todos os comportamentos foram realizados com as proles aduilas, com 2 meses de idade (n=10 animais/tratamento). O presente estudo mostrou que ratos com a Síndrome Alcólico-Fetal não alterou a atividade locomotora e reduziu a percentagem de freqüência e do tempo de entradas nos braços abertos no teste do labirinto em cruz elevado, comportamento este sugestivo de resposta ansiogênica. Foi também observado um aumento no tempo de imobilidade no teste do nado forçado, sugestivo de comportamento depressivo. Tomados em conjunto, os resultados sugerem que a terapia hormonal com T3, administrada nos cinco primeiros dias pós-natal para prevenir os sinais e/ou sintomas da Síndrome Alcoólico-Fetal, pelo menos nesta dose (0,05 mg/kg) e/ou nos modelos experimentais animais, aqui usados, não mostrou ser uma farmacoterapia eficaz para prevenir os efeitos prejudiciais produzidos pela administração do álcool durante a vida intrauterina. Certamente, experimentos adicionais devem ser conduzidos objetivando um melhor entendimento de como essa terapia pode influenciar no tratamento do alcoolismo.
Assuntos Hormonioterapia
Hormônios tireoidianos
Álcool - Efeito fisiológico
Toxicomania
Síndrome alcoólico fetal (Subd. geog.)