Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
614.498115    A485v    DIS   
Autor Principal Amaral, Alexandre Souza
Entradas Secundárias - Autor Sarges, Maria de Nazaré , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
Título Principal Vamos à vacina? : Doenças, saúde e práticas médico-sanitárias em Belém / Alexandre Souza Amaral; orientadora, Maria de Nazaré Sarges
Publicação 2006.
Descrição Física 281 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. $b Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, Belém, 2006
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Desde o final do século XIX e, até, o início do século XX, Belém na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a "necrópole" paraense. Doenças e epidemias estavam no centro do debate das práticas médico-sanitárias. O higienismo de médicos tornouse discurso recorrente de intervenção no espaço cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram alçadas enquanto responsáveis pela cura da cidade. As ações propostas . . por esculápios cientistas geraram tensões entre moradores e autoridades públicas diante a aliança do saber médico e o poder público, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliança. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, políticos, relatos médicos, mensagens de governo, relatórios, fotografias e charges foi possível acompanhar os significados atribuídos pelos contemporâneos em relação as epidemias da varíola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes médico-sanitários. A belle époque em Belém deixou de ser nessa dissertação um cristal historiográfico, diante as adversidade do viver de sujeitos anônimos. Belém tomou-se um laboratório de experiências, os médicos propunham curá-Ia para alcançar o tão propalado desenvolvimento econômico ou progresso. A consolidação dessa aliança coube à responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador João Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou "necrópole" paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarílico, como também, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.
Assuntos Epidemias Belém (PA) História
Saúde pública Belém (PA)
Doenças Belém (PA)