Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
595.386    L732l    DIS   
Autor Principal Lima, Jô de Farias
Entradas Secundárias - Autor Abrunhosa, Ferenando A. , orient.
Universidade Federal do Pará. Campus Universitário de Bragança. Curso de Pós-Graduação em Biologia Ambiental. Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos
Título Principal Levantamento dos crustáceos Brachyura da Península Bragantina (Estuário do rio Caeté), Pará-Brasil e descrição morfológica dos estágios larvais e pós-larvais de Armases Benedicti e Pinnixa Gracilipes / Jô de Farias Lima; orientador, Fernando A. Abrunhosa
Publicação 2005.
Descrição Física xiii, 83 f. : il. ; 30 cm
Notas Área de concentração: Ecologia de ecossistemas Costeiros e Estuarinos
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança, Curso de Pós-Graduação em Biologia Ambiental, Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos, Bragança, 2005
Inclui referências bibliográficas
Resumo: O presente estudo, através de um minucioso levantamento faunístico. descreve em detalhes a diversidade de crustáceos Brachyura que ocorrem na Península Bragantina. Foram registradas 26 espécies pertencentes a 16 gêneros e 8 famílias ao longo da costa. Cinco espécies foram consideradas como novas ocorrências para o estado do Pará: Armases rubripes, Arenaeus cribrarius, Panapeus bermudensis, Uca thayeri, U. vocator e três para a costa Norte do Brasil, Arenaeus cribrarius, Panopeus bermudensis e U. vocator. O levantamento faunístico realizado no presente estudo, também possibilitou a descrição detalhada dos estágios larvais e pós-Iarvais de Armases benedicti e Pinnixa gracilipes a partir de cultivos realizados em laboratório. No cultivo de Armases benedicti foram observados quatros estágios larvais e um megalopa. A duração de cada estágio larval foi 3, 2, 4,4 e 13 dias, respectivamente. O período compreendido desde a eclosão até o surgimento do primeiro juvenil foi de 26 dias. Duas diferenças morfológicas principais podem distinguir A. benedicti das demais espécies do gênero anteriormente descrita na literatura, a primeira é a presença de um pequeno espinho lateral na carapaça e a outra é o número e distribuição das cerdas do endópodo da maxila (2+2), o qual também difere das demais espécies da família, que apresentam a distribuição (2+3) exceto para Sesarma tetragonum (2+2). No cultivo de Pinnixa gracilipes foi verificado o número de cinco estágios larvais e um megalopa. O primeiro megalopa surgiu 24 dias após a eclosão. O período de duração de cada estágio larval foi 5, 4, 4, 5 e 6 dias, respectivamente. Morfologicamente P. gracilipes pode ser distinguido das demais espécies do gênero, pela presença de um pequeno espinho nas margens ânterolaterais do telso e pelo diferente número de cerdas encontradas nas maxilas e maxilípedes ao longo do desenvolvimento larva!.
Assuntos Caranguejo Bragança (PA)
Morfologia
Diversidade de espécies