Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
401.4    R484p    DIS   
Autor Principal Ribeiro, Nilsa Brito
Entradas Secundárias - Autor Koch, Ingedore Grunfeld Villaça, 1933 - Orient.
Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem
Título Principal A Parafrase : uma atividade argumentativa / Nilsa Brito Ribeiro ; Orientador, Ingedore Grunfeld Villaça Koch.
Publicação Campinas, SP : [s.n.], 2001.
Descrição Física 159 p. ; 28 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem.
O Presente trabalho, ocupando-se de textos orais produzidos no interior da universidade, estabelece como objetivo de estudo os mecanismos parafrásticos, considerados como atividades de reformulação textual que atuam decisivamente como estratégias argumentativas no fazer textual. Compreendendo que a ação argumentativa é resultado de um trabalho da integração entre os interlocutores, defende-se a posição de que os mecanismos parafrásticos, ao retomarem um jadito, não cumprem apenas a função de fixar sentidos. Nesse movimento, abrem-se sentidos, permitindo que o texto avance para uma dada direção, movido pela orientação argumentativa. Por essa via de compreensão, prevalece a defesa de que o processo de formulação textual não decorre da simples justaposição de enunciados. Os propósitos que movem os interlocutores é que determinam as escolhas de formulação e reformulação. È por que o locutor espera uma contrapalavra do outro, como defende Bakhtin, que ele decide reformular enunciados de um jeito e não de outro, orientando o interlocutor para as conclusões desejadas. Assim sendo, a organização textual não é gratuita, mas motivada por um querer-dizer, na visão bakhtiniana do termo. O falante tem um propósito a atingir, e seu discurso é planejado na interlocução, de maneira que os recursos expressivos se organizam coesivamente em direção a esse propósito. Assim defendemos que a paráfrase é uma atividade argumentativa.
Assuntos Paráfrase
Discussões e debates