Dados do Acervo - Teses

Número de Chamada   
 
577.3    S729e    T   
Autor Principal Souza, Luciane Lopes de
Entradas Secundárias - Autor Silva, José Maria Cardoso da , orient.
Universidade Federal do Pará . Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Curso de Doutorado em Zoologia
Museu Paraense Emílio Goeldi
Título Principal Ecologia das florestas do baixo Japurá, Amazonas, Brasil / Luciane Lopes de Souza; orientador, José Maria Cardoso da Silva
Publicação 2006.
Descrição Física 319 p. : il. ; 30 cm
Notas Tese (doutorado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Curso de Doutorado em Zoologia, Belém, 2006
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo: Os padrões de riqueza, diversidade, composição e abundância de espécies foram analisados em dois hectares de terra firme, três de igapó e quatro de florestas de várzea no baixo Japurá. Embora a riqueza florística através da técnica de rarefação tenha se mostrado maior na terra firme, sítios de várzea e igapó foram mais diversos do que os de terra firme, segundo o índice de Simpson (l-D) e de Shannon-Weaver (H'). Por outro lado, um sítio de igapó e outro de várzea foram os mais pobres e menos diversos em relação aos demais. As florestas do baixo Japurá foram dominadas por poucas espécies de alta densidade e por uma maioria de espécies raras. A composição florística variou entre os ambientes estudados, especialmente nas florestas inundáveis de várzea. Myristicaceae e Lecythidaceae foram as famílias mais abundantes na terra firme, Sapotaceae e Fabaceae no igapó, e Annonaceae, Apocynaceae, Euphorbiaceae e Urticaceae na várzea. Eschwei/era coriacea (Fabaceae) e Pouteria elegans (Sapotaceae) foram as espécies mais importantes na terra firme e igapó, respectivamente, enquanto que na várzea Malouetia tamaquarina (Apocynaceae) foi a mais abundante na restinga alta, Pterocarpus amazonicus (Fabaceae) na restinga baixa e Cecropia lati/oba (Urticaceae) no chavascal. A similaridade foi maior entre sítios do mesmo ambiente do que entre ambientes distintos, com exceção de alguns sítios de várzea que são mais similares a outros ambientes. Estima-se que 43% das diferenças observadas na composição florística entre os sítios podem ser explicadas pela distância geográfica. No geral, os resultados revelam que os padrões de riqueza e diversidade no baixo Japurá foram distintos de outras áreas amazônicas, diferentemente do que ocorreu com os padrões de abundância, contudo os ambientes aluviais foram mais similares entre sí floristicamente do que com floresta de terra firme.
Assuntos Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (AM)
Ecologia florestal
Diversidade de espécies