Número de Chamada
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579.2562098115 A663c DIS
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Autor Principal
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Araujo, Tais Pinheiro de
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Entradas Secundárias - Autor
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Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa , orient. Universidade Federal do Pará . Núcleo de Medicina Tropical Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical
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Título Principal
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Caracterização morfológica e antigêna do vírus Juruaçá, isolado de morcego no estado do Pará / Tais Pinheiro de Araujo; orientador, Pedro Fernando da Costa Vasconcelos
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Publicação
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2006.
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Descrição Física
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xxi,123 f. : il. ; 30 cm
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Notas
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Belém, 2006
Inclui referências bibliográficas Resumo: O vírus Juruaçá (AN 401933) foi isolado a partir de um lote de vísceras de um morcego capturado na região de Porto Trombetas, município de Oriximiná, Estado do Pará, em 1982, sendo considerado um vírus não grupado/ não classificado. O objetivo deste trabalho foi classificar o vírus Juruaçá em um táxon viral, baseando-se nas suas propriedades morfológicas, físico-químicas, antigênicas e moleculares, bem como descrever as alterações anatomo-patológicas associadas à infecção
experimental. Camundongos recém-nascidos mostraram suscetibilidade à infecção pelo vírus Juruaçá por inoculação Lc., iniciando os sintomas com quatro dias p.L e culminando com morte dos animais oito dias p.L. O vírus não é sensível à ação do DCA e consegue aglutinar hemácias de ganso em pH 5,75. Pelos testes de IH e FC, o vírus não se relaciona com nenhum arbovírus ou outros vírus de vertebrados conhecidos testados, reagindo apenas com o seu soro homólogo. O vírus não causa ECP em linhagens de células Vero e C6/36, e IFI destas células também foi negativa. Entretanto, o vírus Juruaçá replica em cultivo primário de células do SNC de camundongo (astrócitos e microglias), confirmada por IFI com dupla marcação. Cultivos de neurônios não se mostraram susceptíveis à infecção pelo vírus Juruaçá, porém a presença do antígen9 viral nestas células foi confirmada por imunohistoquímica. A microscopia eletrônica de transmissão revelou a presença de partículas esféricas, com um diâmetro médio de 23-30nm. Alterações anatomo-patológicas foram observadas principalmente no SNC de camundongos infectados experimentalmente com o vírus Juruaçá. O resultado do RT-PCR sugere que o vírus Juruaçá pode ser um novo vírus pertencente à família Picomaviridae, gênero Enterovirus.
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Assuntos
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Vírus Oriximiná (PA) Isolamento Morcego Oriximiná (PA) Arbovírus Oriximiná (PA)
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