Número de Chamada
|
616.34 S676c DIS
|
Autor Principal
|
Soares, Luana da Silva
|
Entradas Secundárias - Autor
|
Linhares, Alexandre da Costa Universidade Federal do Pará . Núcleo de Medicina Tropical Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical
|
Título Principal
|
Caracterização antigência e molecular de amostras de rotavírus do tipo G1, obtidas de crianças participantes de estudos em gastroenterites virais, no período de 1982 a 2003, em Belém, Pará, Brasil / Luana da Silva Soares; orientador, Alexandre da C. Linhares; co-orientador, Joana D'Arc Pereira Mascarenhas
|
Publicação
|
2006.
|
Descrição Física
|
90 f. : il. ; 30 cm
|
Notas
|
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Belém, 2006 Inclui referências bibliográficas Resumo: A mortalidade infantil permanece como um importante problema de saúde pública em escala mundial, principalmente nos países em desenvolvimento. Dos mais de 50 agentes etiológicos implicados nessa moléstia, os rotavírus se destacam por estarem associados a 111 milhões de episódios diarréicos, resultando em mais de 600.000 óbitos entre crianças menores de cinco anos, dos quais 82% são notificados nos países mais pobres do mundo. O estudo em questão objetivou a caracterização antigênica e molecular de amostras de rotavírus do tipo G1, obtidas de crianças participantes de estudos em gastroenterites virais, no período de 1982 a 2003, em Belém, Pará, Brasil. Cento e quarenta e oito espécimes de rotavírus G1 foram analisados na presente investigação. A prevalência global do tipo G1 foi de 41,3%, sendo que a freqüência deste genotipo no decorrer dos estudos analisados variou de 11,0% a 67,6%. A caracterização dos eletroferotipos, sorotipos G e genotipos P de rotavírus G1 ocorreram em freqüências de 78,4%, 89,9% e 87,8%, respectivamente. Foram identificadas três variedades de eletroferotipos longo, sendo que a variedade L1 foi encontrada com maior freqüência (79,3%). Os sorotipos G1, G9 e G1+G4 foram detectados em 88,0%, 9,8% e 2,2% dos espécimes, respectivamente. Detectou-se a infecção mista G1 +G4 em uma amostra. A combinação binária prevalente foi P[8],G1, sendo responsável por 72,3% dos casos. Infecções mistas circularam em percentual de 20,0% , sendo detectados os genotipos P[4]+P[8],G1, P[6]+P[8],G1, P[4]+P[6],G1, P[4]+P[6]+P[8],G1 e P[6]+ P[8],G1+G4. O tipo G1 circulou do 2° ao 35° meses de idade e registrou-se maior número de casos na faixa compreendida entre 6 a 16 meses de idade. Não se verificou diferença de gravidade entre as variedades genotípicas G1 e outros tipos de rotavirus. A presente análise assume um caráter pioneiro no Brasil, permitindo ampliar os conhecimentos acerca da diversidade antigênica e molecular das infecções pelo G1 de rotavirus e esses resultados permitirão entender a complexidade genética de tais agentes virais.
|
Assuntos
|
Infecções por rotavírus Rotavírus Vacinas contra rotavírus
|
|