Número de Chamada
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636.30852 A959v DIS
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Autor Principal
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Aviz, Márcia Alessandra Brito de
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Entradas Secundárias - Autor
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Lourenço Júnior, José de Brito , orientador Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Agrárias. Núcleo de Estudos em Ciência Animal
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Título Principal
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Valor nutritivo da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merril para suplementação alimentar de ruminantes na Amazônia Oriental / Márcia Alessandra Brito de Aviz; orientadores, José Brito Lourenço Júnior, Ari Pinheiro Camarão
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Publicação
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2007.
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Descrição Física
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ix, 57 f. : il. ; 30 cm
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Notas
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Dissertação (mestrado) - Curso de Mestrado em Ciência Animal, Núcleo de Estudos em Ciência Animal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007 Inclui bibliografia Resumo: O conhecimento do valor nutritivo de plantas forrageiras é de grande relevância quando se pretende elevar a produtividade dos sistemas pecuários na Amazônia Oriental, principalmente em áreas onde ocorre deficiência de forragem de boa qualidade, em períodos de déficit hídrico. Assim, caracterizar a potencialidade da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merrill, como alternativa para alimentação animal, assume relevante importância, pois pode influenciar no desempenho produtivo de bovídeos para carne e leite. Dessa forma, esta pesquisa visou avaliar a composição química, digestibilidade aparente e consumo voluntário dessa leguminosa na alimentação suplementar de ruminantes, em períodos de reduzida disponibilidade de forragem, de baixo valor nutritivo. O trabalho foi realizado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-Pará, (1º28´ S 48º27´ W de Greenwich). Foram determinadas as características nutricionais da leguminosa, durante um período de 21 dias, com 16 ovinos, em gaiolas metabólicas individuais, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos e quatro repetições, onde os
tratamentos (T1, T2, T3 e T4) continham quicuio-da-amazônia (Brachiaria
humidicola) e níveis crescentes de 100%, 75%, 50% e 25% de inclusão de F. macrophylla. Os teores de tanino na composição da dieta foram 1,37; 0,62; 0,31 e 0,17%, respectivamente. Os consumos de matéria seca, em g/dia e % do peso vivo, foram de 901,8 e 2,4; 947,9 e 2,5; 859,5 e 2,2; e 930,2 e 2,5 e de proteína bruta 232,4; 188,7; 132,1 e 107,6 g/dia. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca foram de 54,1; 59,2; 55,1; e 62,0%, da matéria orgânica de 57,3; 61,2; 57,6; e 64,0% e de proteína bruta de 63,2; 60,5; 51,4; 52,0%, respectivamente. A leguminosa possui potencial produtivo, com elevada disponibilidade de matéria seca, para ser utilizada como suplemento alimentar para ruminantes, principalmente em períodos críticos. Níveis de inclusão de F. macrophylla, em torno de 75%, possibilitam maior consumo da matéria seca, matéria orgânica, e das frações fibrosas e 100% permitem melhor consumo de PB e EB.
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Assuntos
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Ovino - Nutrição Amazônia Ovino - Amazônia Alimentação e rações Ruminante - Alimentação e rações Nutrição animal Leguminosa Amazônia
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