Número de Chamada
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636.293 P585u DIS
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Entradas Secundárias - Autor
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Ribeiro, Haroldo Francisco Lobato , orientador Universidade Federal do Pará. Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal EMBRAPA Amazônia Oriental Universidade Federal Rural da Amazônia
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Título Principal
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Uso da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em bubalinos criados em sistema de produção na Várzea no Estado do Amapá / Nayma da Silva Picanço; orientador, Haroldo Francisco lobato Ribeiro
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Publicação
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2006.
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Descrição Física
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69 f. : il. ; 30 cm
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Notas
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Área de concentração: Sanidade animal Dissertação (mestrado) - Curso de Mestrado em Ciência Animal, Núcleo de Estudos em Ciência Animal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Pará, Belém, 2006 Inclui bibliografia Resumo: Incrementa o uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em búfalas criadas em sistema produtivo extensivo de terras alagadas sazonalmente. O experimento realizado na cidade de Itaubal, no estado do Amapá, mais precisamente na Fazenda Motogeral LTDA, no período de novembro de 2004 a fevereiro de 2005, na estação favorável à reprodução. A propriedade possui um rebanho bubalino mestiço, onde predomina as raças Mediterrâneo e Murrah. Os animais possuem idade média de seis anos, em sua maioria plurípara e todas amamentando. Utilizou-se 93 animais, sendo que 70 animais sincronizados e
inseminados em tempo fixo e 23 animais como grupo controle. Todos os animais foram previamente selecionados através de exame ginecológico e escore de condição corporal (ECC). Os animais sincronizados dividiram-se em três grupos: No grupo 1 (G1) com 20 animais utilizou-se o protocolo ovsynch; No grupo 2 (G2) com 29 animais utilizou-se o protocolo DIB-synch; e no grupo 3 (G3), 21 animais compuseram o grupo denominado CLsynch.
E os não sincronizados compuseram o grupo controle ou Grupo 4 (G4) composto por 23 animais que foram inseminados 12h após a visualização do cio. Das 93 búfalas inseminadas 52 (55,91%) tornaram-se gestantes. Das 70 búfalas sincronizadas e inseminadas em tempo pré-determinado 43 (61,43%) ficaram gestantes. No G1 12 (60%) búfalas ficaram gestantes, no G2 19 (65,5%) búfalas ficaram gestantes e no G3 12 (57,14%) búfalas ficaram gestantes. No grupo controle a taxa de prenhez foi de 39,13%. Não houve diferença significativa entre os grupos sincronizados e o grupo controle (P=0,27; X²=3,86). Nos grupos sincronizados não se observou diferença significativa entre os grupos (P=0,82; X² =0,38). As variáveis presença de muco (P= 4,11; Fisher=0,99) e contratilidade uterina (P=8,65;
Fisher=0,99) influenciaram significativamente na taxa de prenhez. Dos 70 animais sincronizados 34 (48,57%) apresentaram muco e 54 (77,14%) apresentaram contratilidade uterina durante a IATF. Quanto ao ECC apesar de estatisticamente não ter influencia nos resultados, notou-se que os animais com ECC¿ 2.5 apresentaram as maiores taxas de prenhez. Pode-se concluir que os protocolos utilizados mostram que a IATF em bubalinos,
criados de forma extensiva em áreas pantanosas, são uma alternativa promissora para melhorar a eficiência reprodutiva desta espécie na região Amazônica. O protocolo CL-synch precisa de mais estudos, com maior número de animais. Os custos dos tratamentos, não inviabilizam a adoção da técnica em propriedades rurais com sistema de produção extensiva.
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Assuntos
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Búfalo Amapá Búfalo - Inseminação artificial Amapá
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