Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
660.299    M217s    DIS   
Autor Principal Maia, Ana Áurea Barreto
Entradas Secundárias - Autor Neves, Roberto de Freitas , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Título Principal Síntese da zeólita A utilizando como precursor um rejeito de beneficiamento de caulim da Amazônia : aplicação como adsorvente / Ana Áurea Barreto Maia ; orientador, Roberto de Freitas Neves
Publicação 2007.
Descrição Física 93 f. : il. (algumas color.) ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. 2007
Inclui referências bibliográficas
Resumo: No estudo da síntese da zeólita A de sódio foi utilizado um rejeito caulinítico proveniente de uma empresa de beneficiamento de caulim para cobertura de papel localizada na região Amazônica. Além desse rejeito, foi utilizada também como fonte de alumina e sílica, a metacaulinita, obtida através da calcinação do mesmo rejeito. Como fonte de sódio optou-se por uma solução aquosa de hidróxido de sódio a 5 N. Outras variáveis no processo de síntese foram estudadas, além das fontes de Si e Al (caulinita e metacaulinita), como temperatura, tempo e teor de sódio afim de se determinar as condições ideais na síntese da zeólita A. Os materiais de partida foram identificados e caracterizados através de análise de Difração de Raios-X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os produtos de síntese através de DRX, MEV e ATD/TG. Dentre os ensaios, o que apresentou os melhores resultados na síntese da zeólita A, foi aquele em que se partiu da metacaulinita, temperatura de 110°C e no tempo de 24 horas, para a composição da mistura reacional: 1,26 Na20 Al2O3 2SiO2 nH20. Neste a zeólita em estudo foi obtida como único material zeolítico. A estabilidade térmica da zeólita A foi estudada nas temperaturas calcinação de 200, 400, 600, 800 e 1000°C, por duas horas. Por DRX e MEV verificou-se que a zeólita A permaneceu estável até a temperatura de 600°C, havendo apenas variações nas intensidades de seus picos, nessas temperaturas. A 800°C o padrão de diftação apresentado pelo material, continuava sendo da zeólita A, mas com ausência de alguns picos. A 1000°C foi constatada a presença de duas novas fases: nefelina, formada a partir da zeólita A, e mullita, a partir da metacaulinita. A ativação ácida da zeólita A foi realizada com HCI nas concentrações de 2000 mg/L e 13000 mg/L, para o intervalo de tempo de 1 a 180 minutos. Foi verificado que com o aumento do tempo de contato, a quantidade liberada de sódio da estrutura da zeólita A para a solução aumentava, mas a estrutura apresentou baixa estabilidade ao ataque ácido. O levantamento de dados de equilíbrio de adsorção do íon amônio em solução de sulfato de amônia, pela zeólita A foi realizado em batelada. Segundo esses dados constatou-se que houve um crescimento da isoterma para baixas concentrações, sendo esse comportamenro característico de isotermas favoráveis.
Assuntos Zeolitos
Adsorção
Caulim Amazônia
Engenharia química