Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
664.9497    T314a    DIS   
Autor Principal Teodoro, Danielle Matos Diniz
Entradas Secundárias - Autor Rodrigues, Antonio Manoel da Cruz , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Título Principal Avaliação dos teores de mercúrio e selênio em pescados da Região Amazônica / Danielle Matos Diniz Teodoro ; orientador, Antonio Manoel C. Rodrigues
Publicação 2006.
Descrição Física 59 f. : il., (algumas color.) ; 30 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2006
Inclui referências bibliográficas
Resumo: A Região Amazônica em especial o Pará possui mais de 1.500 espécies de pescados, só de água doce, já descritas. Em vista de o pescado ser a principal fonte de proteína para vários grupos populacionais, especialmente a população ribeirinha, como também o crescimento da preocupação com a poluição ambiental que, vem sendo responsável pela contaminação por metais pesados em animais, plantas e seres humanos, é de fundamental importância o conhecimento do teor em mercúrio e selênio, devido este último fonnar um complexo estável com o metal referido, impedindo seus efeitos tóxicos. Foram estudadas oito espécies de pescados: Corvina (Micropogonias furnieri), Dourada (Brachyplatystoma jlavicans), Gurijuba (Arius parker), Pargo (Lutjanus purpureus), Pescada Amarela (Cynoscion acoupa), Pescada Gó (Macrodon ancylodon), Piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii) e Pirarucu (Arapaima gigas) e duas de crustáceos: Camarão Sete Barbas (Penaeus subtilis) e Caranguejo (Ucides cordatus). As análises experimentais foram realizadas por espectrofotometria de absorção atômica com vapor frio, para mercúrio, identificando se os pescados estão dentro dos padrões estabelecidos pela Legislação Brasileira, além de identificar e quantificar o teor de selênio das espécies, por espectrofotometria com geração de hidretos metálicos, comparando-as com outros pescados já estudados na literatura. No mercado do Ver-o-Peso; pode-se verificar que as concentrações de Hg nas espécies não predadoras e predadoras foram em sua maioria, abaixo dos limites preconizados pela legislação. Apenas a espécie Pirarucu apresentou um valor da concentração de Hg superior ao limite de referência (1,0 µg/g) recomendado pela ANVISA para espécie predadora. Nas amostras coletadas no mercado de Icoaraci, pode-se, verificar que as concentrações de Hg nas espécies não predadoras e predadoras, foram também em sua maioria, abaixo dos limites preconizados pela legislação, sendo os menores valores encontrados para espécies não predadoras de 0,0547µg/g (Caranguejo) e 0,134µg/g (Piramutaba) para espécies predadoras. Os maiores valores da concentração de Hg nas espécies não predadoras e predadoras foram respectivamente iguais a 0,5033µg/g (Pescada Amarela) e 1,3242µg/g (Corvina). Sendo que nesta ultima espécie o valor da concentração de Hg superou o limite de referência (1,Oµg/g) recomendado pela ANVISA pata espécie predadora. Os teores de selênio aqui estudados variaram entre 0,295µg/g para pescada gó e 0,689µg/g para piramutaba. Os resultados obtidos demonstram que as espécies alvo desse estudo podem ser classificadas como boa fonte de selênio. Com exceção do Pirarucu (Arapaima gigas) e Corvina (Plagioscion squamosissimus), a maioria das espécies avaliada neste trabalho encontram-se dentro do limite estabelecido pela legislação brasileira em teor de mercúrio.
Assuntos Pescados - Controle de qualidade
Pescados - Contaminação Amazônia
Alimentos - Análise
Mercúrio
Selênio