Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
612.843    T266m    DIS   
Autor Principal Teixeira, Cláudio Eduardo Corrêa
Entradas Secundárias - Autor Silveira, Luiz Carlos de Lima , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Título Principal Medida de sensibilidade ao contraste de luminância aplicada através de teste psicofísico computadorizado : determinação de valores normativos para uso clínico / Cláudio Eduardo Corrêa Teixeira; orientador, Luiz Carlos de Lima Silveira
Publicação 2007.
Descrição Física xv,118 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, Belém, 2007
Inclui referências bibliográficas e anexos
Resumo: o objetivo deste trabalho é a medida de valores normativos para sensibilidade ao contraste de luminância, em seus aspectos espacial e temporal, para o uso desses valores tanto em avaliações clínicas como na pesquisa básica do sistema visual. Os estímulos aqui utilizados foram desenvolvidos para computadores pessoais (PCs), o que também permitiu a avaliação do potencial desta ferramenta em testes psicofisicos visuais. Neste estudo, foram avaliados no teste de sensibilidade ao contraste espacial de luminância 30 indivíduos de ambos os sexos (15 homens e 15 mulheres), na faixa etária entre 16 e 30 anos. Os estímulos utilizados consistiam de padrões de grades com luminância senoidal, em 11 freqüências espaciais: 0,2, 0,5, 0,8, 1,0, 2,0, 4,0, 8,0, 10,0, 15,0, 20,0, e 30,0 ciclos por grau (cpg). Os resultados encontrados para esta amostra revelaram curvas de sensibilidade de comportamento passa-banda, com pico de sensibilidade em tomo de 300 para freqüências na faixa de 2-4cpg, e ponto de corte de alta freqüência em tomo de 30-40cpg. Por outro lado, também foram avaliados no teste de sensibilidade ao contraste temporal de luminância 34 indivíduos de ambos os sexos (16 homens e 18 mulheres), na mesma faixa etária. O estímulo utilizado consiste de um plano isoluminante projetado em toda a tela do monitor, dentro do qual uma área quadrada central apresenta variação senoidal de luminância em relação a luminância da área geral deste plano, através de oscilações temporais em 7 freqüências: 0,5, 1,0, 2,0, 4,0, 8,0, 16,0, e 32,0 Hertz (Hz). Os resultados obtidos para esta amostra revelaram curvas de sensibilidade de comportamento passa-baixa, com pico de sensibilidade em tomo de 100 na faixa de freqüências próxima de 8Hz. Os limites de tolerância e de confiança calculados para ambos os testes delinearam faixas de sensibilidade com diferentes escalas, sendo a faixa de tolerância a de maior amplitude. Na avaliação em separado dos diferentes grupos componentes das amostras (homens e mulheres), somente os limites de tolerância de sensibilidade ao contraste espacial, em seu limite inferior, não apresentaram comportamento passa-banda esperado em sua curva. Estes resultados sugerem que os testes psicofisicos desenvolvidos para PCs, e utilizados neste trabalho, são. compatíveis com avaliações clínicas de caráter visual. Além disso, os valores normativos medidos por estas ferramentas podem ser utilizados como parâmetro de avaliação de alterações da visão normal.
Assuntos Sensibilidade de contraste (Visão)
Psicofísica
Eletrofisiologia
Visão por computador