Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
615.925663    M448a    DIS   
Autor Principal Maués, Luis Antônio Loureiro
Entradas Secundárias - Autor Nascimento, José Luiz Martins do , orientador.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Título Principal Ação do metilmercúrio sobre a liberação basal de prolactina em cultura de células GH3B6 / Luis Antônio Loureiro Maués; orientador, José Luiz Martins do Nascimento; co-orientador, Domingos Luiz W. P. Diniz
Publicação 2004.
Descrição Física x,75 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, Belém, 2004
Inclui rferências bibliográficas
Resumo: Neste trabalho investigamos o efeito do MeHg sobre a liberação de PRL em cultura de células mamosomatotrópicas GH3B6 e a participação do sistema nitrérgico neste fenômeno. O teste de viabilidade celular demonstrou que o MeHg promoveu uma diminuição da viabilidade somente na concentração máxima testada de 100 µM, no entanto, o co-tratamento com L-NARG foi capaz de impedir parte deste comprometimento, tanto em 2 h quanto em 6 h de exposição, sugestivo de que a síntese de NO estimulada por MeHg, seja um dos meios de agressão à viabilidade destas células. Quanto a ação do MeHg na liberação de PRL, foi observado um efeito bifásico dose dependente no tratamento por 2 h com o MeHg. Na concentração de 0,5 µM, foi observado um aumento da PRL liberada no meio, porém em concentrações maiores como 1µM, 10 IJM e 100 IJM houve uma diminuição na liberação deste hormônio. No entanto, este fenômeno bifásico não foi observado em 6 h de intoxicação, apresentando apenas uma diminuição na concentração de PRL com 1µ M e 10 µM de MeHg. Contudo o co-tratamento com L NARG foi capaz de impedir a diminuição na liberação de PRL em 1 µM e 10 µM de MeHg tanto em 2 h quanto em 6 h de incubação, sugestivo de que tal diminuição na liberação de PRL seja decorrente da atividade da NOS estimulada pelo MeHg. Complementando estes dados, a análise de imunofluorescência para tubulina e PRL em 2 h de intoxicação, demonstrou alteração acentuada apenas na concentração de 100 µM, sugestivo de que nesta concentração a diminuição na liberação de PRL, deve-se muito mais em virtude de uma desestruturação do citoesqueleto do que da ação direta do NO, já que o co-tratamento com L-NARG nesta concentração de MeHg não foi capaz de impedir a diminuição na liberação deste hormônio.
Assuntos Mercúrio - Toxicologia
Prolactina
Glândulas endócrinas