Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
577.857    G963a    DIS   
Autor Principal Guimarães, Leda Rezende Cardoso
Entradas Secundárias - Autor Silva, Edilene Oliveira da , orient.
Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Título Principal Atividade leishmanicida do alcalóide julocrotina isolado da planta Croton pullei var glabrior e sua ação na interação parasito-célula hospedeira / Leda Rezende Cardoso Guimarães; orientadora, Edilene Oliveira da Silva
Publicação 2004.
Descrição Física 78 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, Belém, 2004
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Na Região Amazônica brasileira, as leishmanioses constituem um grave problema de saúde pública, principalmente devido à presença de diversas espécies de Leishmania. A quimioterapia é um dos tratamentos mais eficazes, porém, embora existam várias drogas leishmanicidas, em geral são bastante tóxicas, de custo elevado e requerem tratamento a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo analisar o efeito da droga julocrotina, alcalóide isolado da planta Croton pullei var glabrior, no protozoário Leishmania (L.) amazonensis. Este composto induziu uma redução dose-dependente de 54% na proliferação do parasito com uma concentração de 79 IlM em 72 h e uma inibição de 80% na sobrevivência de amastigotas nas mesmas condições. A viabilidade, analisada por colorimetria, dos macrófagos tratados com a droga foi mantida. A análise da iNOS por imunofluorescência, histoquímica e produção de NO pela reação de Griess indicaram que a droga parece estimular a produção de NO em macrófagos infectado e não infectados. A análise ultraestrutural mostrou que a julocrotina induziu alterações morfológicas significativas nos parasitos tratados. Em promastigotas observou-se tumefação mitocondrial, condensação da cromatina e aparecimento de-membranas concêntricas na bolsa flagelar. Entretanto, amastigotas intracelulares apresentaram vacuolização e figuras de mielina no citoplasma. Estes resultados demonstram que a julocrotina é um potente agente anti-proliferativo contra formas' promastigotas e amastigotas de L. (L.) amazonensis através de um mecanismo que parece ser dependente da produção de NO.
Assuntos Relação hospedeiro-parasito
Leishmania - Plantas hospedeiras
Alcalóides
Plantas hospedeiras
Leishmaniose
Matéria médica vegetal