Dados do Acervo - Livros

Número de Chamada   
 
616.9926609811    B862p    T   
Autor Principal Brito, Elza Baía
Entradas Secundárias - Autor Stávale, João Norberto, orientador
Universidade Federal de São Paulo
Título Principal Prevalência da infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) nas mulheres ParaKanã da Amazônia Brasileira: fatores de risco e influência do tempo de contato / / Elza Baía de Brito ; orientador, João Norberto Stávale
Publicação 2004
Descrição Física xii, 75f. : il. ; 29 cm
Notas Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia, 2004
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Foram avaliados testes de colpocitologia oncótica e de Biologia Molecular para as DSTs co ênfase para o HPV, nas mulheres ParaKanã, comunidade indígena localizada no sudeste do Pará - Amazônia Brasileira. Entre 1991 a 2003 foram realizados procedimentos de colpocitologia oncótica. Em1991, 69 amostras foram colhidas nas aldeias Paranatinga e Maroxewara e, em 2003, 131 exames nas aldeias Paranatinga, Maroxewara, Itaygoa, Paranowara, Parano'a Inaxyganga e Paranoawe. Os testes de PCR e CH II para HPV e outras DSTs foram realizados em 1993 e 2000 e a colpocospia no ano 2000. Os resultados da Biologia Molecular foram analisados pelos pacotes estatísticos MINITAB e SPSS. Dos 597 exames de colpocitologia oncótica, haviam 81% de esfregaços satisfatórios, 18% satisfatórios limitados e 1% de insatisfatórios. Os diagnósticos normais, 2,5%; Inflamatórios, 74,2%; Anormais, 22,3%. Os anormais constituídos por: 30 (22,5%) SHPV, a maioria em 1991 e 1993, 33 (24,5%) NIC I; 8 (6,0%) NIC I HPV; 5 (3,5%) NIC II; 5(3,5%) NIC II HPV; 4 (3,0%) NIV III; 1 (1,0%) NIC II HPV; Carcinoma 1 (1,0%), 27 (20,5%) ASCUS e 19 (14,5%). Houve aumento dos casos anormais de 1991 para 2003 de 17% para 20% e o total de diagnóstico SHPV associados ou não a NIC foram 44 (33,08%) dos casos anormais e 7,37% do total de colpocitologias e neste período ocorreu uma redução, em 1991, 14,49%; 1993, 16,45%; 2000, 5,08% e em 2003, 3,81%. Os testes de Biologia Molecular com 26 casos positivos para infecção HPV, 17 entre as idades de 16 a 32 anos. Em 1993, 6/42 pela PCR, os tipos de HPV: 16(2), 53(1), 16/58(1) e sem tipagem (2), prevalência de 14,3%, 3 casos de cada aldeia e, em 2000 foram 21/49 casos positivos, prevalência de 42,8% e a faixa etária entre 14 e 82 anos; sendo 12 (22,4%) pela PCR, tipos de HPV: 16(1), 18(2), 33(1), 35(1), 39(1), 58(3), 61(1) e sem tipagem (2) e pela CH II, 19(39,58%) para o grupo de alto risco e 4(8,33%) para o grupo de baixo risco; a maior carga viral com 1588, 11pg/ml. Em 1993, a colpocitologia oncótica apresentou 5 casos inflamatórios e um LIEBG e não sugeriu a infecção por HPV e em 2000, 12 casos com dois SHPV associadosa NIC I. Quatro casos positivos para Chlamydia trachomtis, associados com HPV, diagnósticos colpocitologicos inflamatório, AGUS, NIC II e NIC III?AGUS. A PCR foi negativa para N. Ggonorréia e HSV. Nos anos de 1993 e 2000 houve aumento significativo da infecção por HPV, valor P=0,000, pela Biologia Molecular e entre os anos 2000 e 2001 as anomalias citológicas dos casos DNA HPV negativos ou que não realizaram, foi altamente significativo co P-value+0,000. As mulheres Parakanã apresentam os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino: HPV de alto risco, a infecção por Chlamydia trachomatis e por Cândida sp, persistência de LIEAG, parceiros não examinados e população jovem com vida sexual precoce. Há necessidade de medir a prevalência destas infecções na população sexualmente ativa e um programa educacional, além do seguimento cuidadoso, pois a população é jovem.
Assuntos Doenças do vírus do papiloma Amazônia
Índios Parakanã - Doenças