Dados do Acervo - Livros

Número de Chamada   
 
616.998098115    A481s    DIS   
Autor Principal Amador, Maria do Perpétuo Socorro Corrêa
Entradas Secundárias - Autor Brito, Arival Cardoso de , orientador
Universidade Federal do Pará . Núcleo de Medicina Tropical Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical
Título Principal Soroprevalência para hanseníase em áreas endêmicas do Estado do Pará / Maria do Perpétuo Socorro Corrêa Amador; orientador, Arival Cardoso de Brito
Publicação 2004.
Descrição Física 125 f. : il. ; 29 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2004
Inclui referências bibliográficas
Resumo: Analisou-se a prevalência de anticorpos IgM utilizando teste sorológico e antígeno específico Glicolipídio Fenólico (PGL-1) do Mycobacterium leprae, por meio do teste rápido ML Dipstick em 1611 indivíduos sadios categorizados em contatos de pacientes hansênicos intradomiciliares e comunitários, residentes em cinco municípios endêmicos para hanseníase. Realizou-se estudo transversal pela análise do banco de dados do laboratório de hanseníase, Instituto Evandro Chagas. O estudo estendeu-se de março a dezembro de 1998, com reavaliações anuais até dezembro de 2002, no qual, os municípios selecionados - Curionópolis, Eldorado do Carajás, Xinguara, Rondon do Pará e Dom Eliseu - apresentaram taxas de prevalência em hanseníase maiores que 20 em cada 10.000 hab. e detecção de casos novos maiores que quatro em cada 10.000 hab. A idade variou de 2 a 90 anos, devido ao fato de que a doença em áreas de alta endemicidade possibilita o diagnóstico de crianças. Estudou-se 957 mulheres (957/1611-59.4%), 654 homens (654/1611-40.6%) e observou-se predominância de soropositividade entre as mulheres na faixa etária entre 21 e 50 anos, 62.81% contra 53.97% nos homens. A análise foi realizada nos bancos de dados D-BASE, EPI-INFO 6.4 e 2002, BIOESTAT 3.0 e SINAM, existentes no Instituto Evandro Chagas e Secretaria Estadual de Saúde do Pará. A média de prevalência de anticorpos IgM para PGL-I geral, foi 40.14/10.000 hab., moderadamente abaixo da média de detecção da doença naregião estudada, que foi de 47.77/10.000 hab. em 1998. A associação entre a soropositividade e situação vacinal dos sujeitos do estudo é significativa, especialmente na análise da ausência de anti-PGL-I e proporção de indivíduos vacinados com duas doses de BCG id antigas, em 1998, recebidas há mais de um ano em relação à data de realização do teste sorológico, comparados com a proporção de indivíduos vacinados com duas doses de BCG id em 2002(p=0.0001; "Odds Ratio"= 7.3506; IC95% - 4.044 <3.3609; Risco Relativo (RR) = 5.8083; p=0.0001; IC 95% = 3.2992 <10.2256; X2 = 56.256; p=0.0001. É evidente a necessidade de ações efetivas e operacionalmente executáveis para a eliminação da hanseníase no Estado do Pará.
Assuntos Hanseníase Pará