Dados do Acervo - Teses

Número de Chamada   
 
338.17492098116    F488e    T   
Autor Principal Filocreão, Antonio Sergio Monteiro
Entradas Secundárias - Autor Campos, Indio , orientador
Universidade Federal do Pará . Núcleo de Altos Estudos Amazônicos . Curso de Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
Título Principal Agroextrativismo e capitalismo na Amazônia : as transformações recentes no agroextrativismo do sul do Amapá / Antônio Sérgio Monteiro Filocreão; orientador Índio Campos
Publicação 2007.
Descrição Física 451 f. : il. (color) ; 30 cm
Notas Tese (doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento do Trópico Úmido, 2008
Inclui referências bibliográficas
Resumo: No sul do Estado do Amapá, foram criados os Projetos de Assentamento Extrativistas Macará I, II e III em 1988, a Reserva Extrativista do rio Cajari em 1990, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Iratapuru em 1997. Essas áreas protegidas foram destinadas ao uso de populações tradicionais agroextrativistas que sobrevivem da combinação da pequena agricultura de corte e queima, coleta de produts florestais (castanha do Pará, seringa e açaí) com a caça e pesca. A criação dessas áreas protegidas combinadas com outros fatos como a transformação do Território Federal do Amapá em Estado, a re-divisão municipal, a abertura da estrada ligando Laranjal do Jarí a Macapá e a emergência de um movimento político das populações agroextrativistas provocou uma série de transformações sócio-ambientais que afetaram significativamente a vida das famílias agroextrativistas locais. Este estudo mostra que a garantia jurídica da posse de terra e recursos naturais foi conquistada, houve uma valorização da produção agroextrativista, as familias fortaleceram-se politicamente, ocorreram melhorias nos serviços publicos oferecidos, e a população agroextrativista teve acesso à renda extras advindas das políticas previdenciárias e de renda mínima. Isto significou uma estabilização da forma camponesa de produzir na região, o que contribuiu para refrear o desmatamento temido quando da abertura da estrada. Os agentes econômicos e políticos que se relacionam com a população agroestrativista, a partir da racionalidade capitalista ou preocupados com a crise ambiental, modificaram as suas formas de interação para adequarem-se as mudanças ocorridas. As transformações foram diferenciadas em cada espaço protegido, onde o arranjo institucional e o papel do órgçao publico na co-gestão muito contribuíram para essas diferenças.
Assuntos Agricultura - Política governamental Amapá
Camponeses Amapá
Produtos florestais Amapá
Economia agrícola Amapá
Desenvolvimento sustentável
Amapá - Condições econômicas