Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
667.29    C542e    DIS   
Autor Principal Chisté, Renan Campos
Entradas Secundárias - Autor Faria, Lênio José Guerreiro de , orientador
Universidade Federal do Pará. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Título Principal Estabilidade do extrato antociânico obtido da casca de mangostão (Garcinia mangostana L.) / Renan Campos Chisté; orientador, Lênio José Guerreiro de Faria; co-orientador, Alessandra Santos Lopes
Publicação 2008.
Descrição Física 105 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2008
Um fator de grande relevância na indústria alimentícia é o desperdício com resíduos alimentares de várias frutas. Neste contexto, a casca do mangostão pode ser inserida por tratar-se de matéria-prima ainda sem exploração acerca de suas possibilidades de utilização. No presente estudo foram determinadas as características físicas do fruto e físico-químicas da casca do mangostão colhidos em diferentes períodos da safra (início, meio e fim). Para obtenção do extrato antociânico foram ttestadas sete soluções extratoras, sendo a estabilidade e o tempo de meia-vida do extrato estudados em presença limitada de oxigênio, frente à influência de fatores degradativos como diferentes tipos de luz (fluorescente, incandescente, infravermelha e ultravioleta) e temperaturas de armazenamento (5, 28, 40 e 50°C). Com relação às características físicas, observou-se que a média de peso dos frutos, do início ao fim da safra, variou de 91,33 a 50,82 gramas e a casca representa em média de 61,39 a 76,86% do peso total do fruto. A caracterização físico-química mostra que a casca possui elevado teor de umidade (64,5 a 66%), fibras totais (24,9 a 29,1%), alta atividade de água (0,96 - 0,98), baixo valor energético (24,8 a 34,7 Kcal/100g) e expressivo teor de antocianinas totais (25,9 a 63,9 mg/100g). A solução que apresentou melhor rendimento na extração do pigmento antociânico foi o Etanol 95% : HCI 1,5N (85:15). Os parâmetros cinéticos de degradação do extrato, em presença de diferentes luzes, mostram ajuste à reação de primeira ordem para todos os experimentos, e a luz fluorescente permite maior tempo de meia-vida ao extrato (597,5 h), seguido da luz incandescente (306,7 h), ultravioleta (177,7 h) e infravermelha (100,02 h). O comportamento cinético para as condições de armazenamento nas diferentes temperaturas estudadas mostram ajuste à reação de primeira ordem para todos os experimentos, e a temperatura de 5 °e permite maior tempo de meia-vida (4006,6 h) ao extrato antociânico, seguido da temperatura de 28°C (370,6 H), 40°C (125,1 h) e 50°C (93,54 h).
Assuntos Antocianinas
Cascas - Utilização
Mangostão
Cinética química
Corantes