Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
616.99419    S587d    DIS   
Autor Principal Silveira, Michele Amaral da
Entradas Secundárias - Autor Lemos, José Alexandre Rodrigues de , orientador
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular
Título Principal Detecção da doença residual mínima em leucemia de células B precursoras da criança / Michele Amaral da Silveira; orientador,José Alexandre Rodrigues de Lemos
Publicação 2007.
Descrição Física 62 f. : il. ; 31 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Belém, 2007
Inclui referências
A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo de linfoblastos em vários órgãos e tecidos. Embora possa ocorrer em qualquer idade, sua incidência é maior entre crianças de 2 anos a 5 anos em aproximadamente 80% dos casos. A detecção da doença residual míninfa (DRM), durante e após a quimioterapia em pacientes com LLA-B é de grande importância para o monitoramento e controle da doença, assim como no estabelecimento de novas estratégias para o tratamento. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos detectar a presença de células leucêmicas residuais em crianças com LLA-B confirmada por imunofenotipagem, no 14° e 28° dia após o início da quimioterapia, com a finalidade de avaliar a eficácia do tratamento, verificar a probabilidade de recaídas e a ocorrência de oligoclonalidade. Foram analisados dezoito pacientes com amostras provenientes da medula óssea (DO) e sangue periférico (014 e 028). As análises foram realizadas a partir das curvas de dissociação provenientes das reações de PCR em tempo real utilizando o corante fluorescente SYBR green para amplificar o rearranjo gênico da cadeia pesada da Imunoglobulina (lgH). Para avaliação da clonalidade foram realizadas análises de heteroduplex. Para o cálculo da incidência cumulativa de recaídas utilizou-se análises da curva de Kaplan Meyer.Os resultados obtidos mostraram que 100% das amostras correspondentes ao momento do diagnóstico foram positivas, ou seja, amplificaram o rearranjo da IgH; 33,3% dos pacientes estudados apresentaram DRM positiva no 14° ou no 28° dias; 66,7% apresentaram ORM negativa no D14 e no D28, indicando a eficácia da primeira etapa do tratamento que corresponde à indução a remissão contínua completa. Oas seis amostras que apresentaram DRM positiva, apenas uma apresentou mudança do clone leucêmico, o restante todo apresentou monoclonalidade. A probabilidade de recaídas observadas no presente trabalho é em torno de 45%, sendo p= 0,0231. Dessa forma conclui-se que a detecção da ORM por PCR em tempo real é extremamente importante para avaliar se o tratamento está sendo eficaz. Segundo dados descritos na literatura a ocorrência de biclonalidade não está associada a recaídas da doença, mas fornece importante informação prognostica para estratificação do tratamento, o que foi confirmado pelos resultados obtidos no presente trabalho. Espera-se assim aumentar cada vez mais a taxa de sobrevida dos pacientes com LLA - B, já que o tratamento vai ser monitorado em diferentes intervalos de tempo até o término do protocolo quimioterapico.
Assuntos Leucemia linfoblástica
Leucemia aguda
Leucemia em crianças