Dados do Acervo - Dissertações

Número de Chamada   
 
599.6415    C871d    DIS   
Autor Principal Coutinho Netto, Claudia Regina Macedo
Entradas Secundárias - Autor Bon, Richard orientador
Universidade Federal do Pará. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Curso de Mestrado em Psicologia : Teoria e Pesquisa do Comportamento.
Título Principal Discriminação social e espacial em cordeiros da raça ideal nos quatro primeiros meses de vida / Claudia Regina Macedo Coutinho Netto ; orientador, Richard Bon, co-orientadores, Michel Dubois e Mateus J. R. Paranhos da Costa
Publicação Belém : [s.n.], 1997.
Descrição Física 41 f. : il. ; 29 cm
Notas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Mestrado em Psicologia : Teoria e Pesquisa do Comportamento, 1997
Inclui bibliografias
Resumo: A organização social de ungulados tem sido descrita como do tipo "fusão-fissão", com formação de grupos e posterior separação dos animais. No entanto grupos estáveis também tem sido relatados. Esta estabilidade pode ocorrer em consequência do apego entre os indivíduos ou destes à área natal. Entretanto, existem poucos estudos sobre a etogênese de um possível apego espacial ou entre indivíduos não-parentes. A existência do apego seria evidenciada pela capacidade de discriminação dos animais decorrente do reconhecimento de características sociais, individuais e espaciais, viabilizado pelos sentidos sensoriais. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade discriminativa social e espacial de cordeiros. Utilizamos 16 cordeiros da raça Ideal, separados desde o nascimento em grupos de 4 cordeiros com suas respectivas mães. Os cordeiros foram testados a partir do 5º dia até 120 dias de idade. No 1º experimento cada sujeito foi colocado em situação de escolha entre 1 cordeiro familiar e 2 não-familiares, colocados em 3 caixas distintas. No 2º experimento, os cordeiros foram submetidos a 3 situações de escolha: 1) a área familiar (natal) e 3 áreas não-familiare; 2) área familiar com grupo não-familiar; área não-familiar com grupo familiar e 2 áreas não-familiares com grupos não-familiares; 3) área familiar com grupo familiar e 3 áreas não-familiares com grupos não-familiares. As visitas ao indivíduo familiar tenderam a aumentar após 32 dias de idade e o tempo junto à caixa do cordeiro familiar aumentou a partir dos 68 dias de idade. As áreas familiar e não-familiares foram igualmente visitadas e cordeiros mais novos tenderam a permanecer na área familiar por mais tempo do que cordeiros mais velhos. Quando os grupos familiares foram mantidos em áreas familiares, o número de visitas foi maior do que para áreas não-familiares com grupos não-familiares. Entretanto, quando a situação de escolha apresentava área e grupo familiares dissociados, a opção preferencial era pelo grupo. A ausência de uma clara preferência pelo cordeiro familiar em fases precoces da vida dos cordeiros pode ser um reflexo da estreita relação que ovelhas e cordeiros estabelecem logo após o parto e que mascara a habilidade discriminativa para parceiros não aparentados. No entanto, a preferência social foi claramente mais acentuada que a preferência espacial, o que deve resultar da intensa gregariedade que é própra dessa espécie.
Assuntos Cordeiro - Comportamento
Ungulados