Número de Chamada
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595.774 A215p DIS
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Autor Principal
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Adams, Moira
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Entradas Secundárias - Autor
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Vieira, Ima Célia Guimarães orientador Universidade Federal do Pará. Centro de Ciências Biológicas. Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas.
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Título Principal
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O papel de morcegos na regeneração de florestas em uma paisagem agrícola da Amazônia Oriental / Moira Adams ; orientador, Ima Célia Guimarães Vieira
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Publicação
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Belém : [s.n.], 1997.
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Descrição Física
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131 f. : il. ; 30 cm
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Notas
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, Centro de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, 1997 Inclui referências bibliográficas e anexos Resumo : Em áreas abandonadas após a utilização na agricultura, como na Região Bragantina (PA), espécies da floresta primária que não estão presentes no banco de sementes e não brotaram de troncos e raízes,chegam a estes locais através da dispersão de sementes. O papel dos morcegos como dispersores na regeneração de florestas em uma paisagem agrícola do leste amazônico foi avaliado através de determinação de: (a) a influência da distância das florestas secundárias à floresta primária na quantidade de sementes florestais que chegam através das fezes de morcegos; (b) a relação entre disponibilidade de alimento e densidade de morcegos frugívoros na floresta primária e florestas secundárias; (c) a distribuição da chuva de sementes em relação às árvores frutíferas nas florestas secundárias; (d) quais espécies da floresta primária são dispersadas para as florestas secundárias através das fezes de mocergos; (e) quais espécies das florestas secundárias são potencialmente atrativas paras morcegos. As densidades de morcegos dispersores (nº capturas/horas redes abertas) capturados na floresta primária (2,76), nas florestas secundárias próximas (< 400 m da floresta primária) (2,13) e distante (> 800 m da floresta primária) (2,26), não diferiram estatisticamente entre si. A comparação da diversidade de morcegos dispersores entre os hábitats indicou que não há diferenças significativas entre floresta primária (0,809) e florestas secundárias distantes (0,743), e que há diferenças significativas quando estes dois hábitats são comparados com as florestas secundárias próximas (0,432). Ocorreram deslocamentos de morcegos entre floresta primária e secundárias ( até 2,76 km). A disponibilidade de frutos mostrou-se um fator importante na movimentação e reprodução de morcegos. A história de uso de terra na área, que gerou uma paisagem bastante heterogênea, atenuou o efeito da fragmentação da floresta primária e permitiu a presença na paisagem de uma grande densidade de morcegos (2,61 captura/h), além da presença de espécies consideradas incomuns e raras.
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Notas Locais
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Museu Paraense Emílio Goeldi Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
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Assuntos
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Morcego Peixe-Boi (PA) Florestas Peixe-Boi (PA)
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